Comerciários, professores e estudantes também devem parar nesta sexta no RS. Presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre, Nilton Silva, também lançou um chamamento aos docentes.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Os serviços bancários também serão afetados nesta sexta-feira, dia 30, na Capital e Região Metropolitana.
O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região – SindBancários informou que apoia a convocação das centrais sindicais e assegurou participação no Dia Nacional de Mobilização e Luta, o que deverá limitar funcionamento de cerca de 350 agências.
O presidente do SindBancários, Mauro Salles, espera que até 70% dos 500 pontos de funcionamento fiquem fechados ou operando de forma precária. “A gente pede a compreenssão e volta a frisar que é uma luta de toda sociedade. Portanto, é um dia cívico de luta de todos os trabalhadores e os bancários vão fazer a sua parte”, relatou o representante.
Mauro Salles projeta que a adesão seja ainda maior do que a registrada na paralisação do dia 11 de julho, quando cerca de 60% das agências bancárias não abriram as portas. Um balanço preciso sobre o total de bancos fechados deve ser revelado às 11 horas desta sexta.
Outras categorias devem aderir
O presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre, Nilton Silva (Neco), ressaltou que deve estar junto nas manifestações. “Independente do transporte coletivo, faremos paralisação”, afirmou. O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul – Sinpro/RS também lançou um chamamento aos docentes.
”Quem não está trabalhando, está convidado a ir aos locais dos atos. Já quem está em aula, pode participar de debates, sem suspender as aulas”, disse o diretor da entidade, Amarildo Cenci. Enquanto isso, o Sindicato do Ensino Privado do RS – Sinepe orientou que cada instituição educacional avalie as condições da localidade para decidir sobre o funcionamento das aulas.
O Cpers/Sindicato segue em greve, iniciada na sexta-feira. Segundo a Secretaria Estadual da Educação, no entanto, a adesão é pequena – de menos de 2 mil. Em princípio, as escolas estaduais devem continuar com as atividades. A prefeitura de Porto Alegre até agora mantém a posição de que os serviços públicos funcionarão de maneira normal.
O Bloco de Lutas e outras entidades ligadas aos estudantes devem fazer manifestações, muitas delas concentradas no Centro de Porto Alegre Segundo o coordenador-geral do Diretório Central dos Estudantes – DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Ufrgs, Matheus Gomes, estão previstos, ainda, atos em colégios e universidades.
Informações de CP
FOTO: reprodução / sindbancarios.org