Acidente ocorreu em zona de floresta, o que dificulta resgate. Autoridades paquistanesas ainda não sabem qual é a causa.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Um Airbus A-321 da companhia Air Blue, que decolou de Karachi às 7h50min locais (23h50 de Brasília), cidade no sul do Paquistão, caiu perto da capital do país, Islamabad, poucos minutos antes de pousar.
O avião levava 146 passageiros e seis tripulantes. Inicialmente, uma fonte oficial do governo disse à agência de notícias EFE que seis pessoas foram resgatadas com vida, mas em seguida a informação foi desmentida. Segundo o governo, todas as 152 pessoas morreram.
De acordo com as primeiras informações, o avião se chocou com as Colinas de Margala, ao norte de Islamabad. Um porta-voz da Aviação Civil local revelou ao canal “Dawn TV” que as causas do acidente ainda são desconhecidas. A tripulação tinha perdido contato com a torre de controle minutos antes.
As redes de televisão mostraram imagens da fuselagem do aparelho, parcialmente em chamas, e destroçado em uma zona elevada das Colinas de Margala. Testemunhas citadas pela “Geo TV” disseram ter visto que o avião voava em altitude muito baixa antes de cair.
Chuva atrapalha resgate
Cerca de 25 guardas florestais que trabalham no local da queda, um parque nacional freqüentado pela população da Capital, conseguiram chegar ao ponto do acidente em cerca de 20 minutos e iniciaram os trabalhos de resgate, prejudicados pela forte chuva e por um denso nevoeiro. Mais 150 militares e integrantes de equipes de resgate foram enviados ao local.
“É difícil o acesso, entre dois e três quilômetros no interior de uma zona de floresta”, explica Ramzan Sajid, porta-voz da Autoridade Municipal de Islamabad (CDA, sigla em inglês), à EFE. Os destroços do Airbus estão espalhados por uma área de quase 400 metros. Pelo menos 80 corpos foram resgatados e estão sendo levados a um instituto médico legal em helicópteros do Exército. As caixas-pretas do avião já foram encontradas.
Informações de revista Época e agências de notícias
FOTO: reprodução / revista Época