Duas bombas foram colocadas em bicicletas e explodiram em frente a cinema e ponto de ônibus da cidade, em um distrito de maioria hindu.
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Nesta quinta-feira, dia 21, 14 pessoas morreram e outras 119 ficaram feridas após a explosão de duas bombas na cidade indiana de Hyderabad, no sul da Índia. A polícia classificou o incidente como “ataque terrorista”.
As duas bombas foram colocadas em bicicletas e explodiram na frente de um cinema e de um ponto de ônibus da cidade. A cidade abriga industrias especializadas em tecnologia da informação.
O secretário indiano das Relações Exteriores, Ranjan Mathai, em visita a Washington, declarou que desconhece os responsáveis, mas não descartou um envolvimento estrangeiro.
“Não estou certo que há provas de terrorismo. Tivemos vários ataques inspirados e orquestrados a partir do Exterior”, declarou o ministro, sem mencionar explicitamente o Paquistão, país acusado pela Índia de fomentar ataques em seu território.
Os atentados coincidem com a abertura de uma nova sessão parlamentar em Nova Delhi e dias depois da execução do separatista Mohamed Afzal Guru. Ele foi enforcado depois que o presidente indiano, Pranab Mukherjee, se negou a perdoá-lo. Durante vários dias seguidos foi imposto um toque de recolher na região de maioria muçulmana da Caxemira indiana. Apesar disso, várias manifestações foram registradas no país.
Informações de Zero Hora
FOTO: reprodução / Indranil Mukherjee