Da Redação redaçã[email protected] (Siga no Twitter)
A médica cubana de 51 anos, Ramona Mato Rodriguez que veio ao Brasil para integrar o Programa Mais Médicos, no município de Pacajá (PA) não quer mais fazer parte das equipes. Ela vai continuar na Câmara dos Deputados até o governo responder o pedido de asilo político.
Ramona diz que foi enganada pelo governo de Cuba. “Fizeram-me assinar um contrato com um valor e quando vim para cá e falei com outros médicos colombianos e venezuelanos soube que eles estavam recebendo R$ 10 mil”, ressaltou a médica, ela ainda contou que desde que chegou ao Brasil vem sendo vigiada por outros médicos cubanos.
Ela ainda destaca que o contrato assinado previa um pagamento de US$ 400 (pouco mais de R$ 900). Outra parcela de US$ 600 seria depositada em uma conta em Cuba.
Vale ressaltar que os médicos cubanos atuam no Brasil em regime diferente dos que se inscreveram individualmente no Mais Médicos. Foi feito um acordo entre a Organização Pan-Americana da Saúde – Opas para que a entidade internacional busque parcerias para a vinda de médicos ao país. Em resumo no acordo são elaborados repasses financeiros e feitos pelo do Ministério da Saúde para a Opas, da Opas para o governo cubano, esse que por fim paga os médicos do programa.
O partido do DEM, na figura de líder, Mendonça Filho (PE) disse que o partido já fez a solicitação de uma audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que o governo explique a atuação da PF.
Informações de CP / epoca.globo.comFOTO: reprodução / blog do martins