A arteterapia tem se mostrado uma importante aliada no bem-estar físico e emocional da terceira idade. Ao estimular a criatividade por meio de atividades como pintura, colagem e escultura, a prática auxilia no autoconhecimento, promove a saúde mental e fortalece as funções cognitivas dos idosos.
O envelhecimento traz desafios tanto físicos quanto emocionais, tornando essencial a adoção de estratégias que garantam qualidade de vida. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e incorporada em diversas abordagens terapêuticas, a arteterapia oferece um meio eficaz para amenizar os impactos do envelhecimento, ajudando na expressão de sentimentos, reduzindo o estresse e incentivando a socialização. Estudos apontam que a solidão na velhice aumenta o risco de comprometimento cognitivo e desenvolvimento de demências.
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A arte como forma de expressão permite que os idosos externalizem emoções muitas vezes difíceis de verbalizar, como angústia, frustração e tristeza. Além disso, a prática regular de atividades criativas contribui para o aumento da autoestima e da sensação de realização, proporcionando maior equilíbrio emocional.
Pesquisas indicam que o estímulo cognitivo frequente reduz em até 30% o risco de demência. Atividades artísticas desafiam o cérebro e fortalecem conexões neurais, funcionando como um exercício para a mente. A arteterapia também promove a interação social, um fator essencial para o bem-estar dos idosos. Sessões em grupo criam um ambiente acolhedor, no qual os participantes podem compartilhar experiências e fortalecer vínculos, combatendo o isolamento.
Presente em hospitais, clínicas e centros voltados ao cuidado da terceira idade, a arteterapia não apenas proporciona benefícios terapêuticos, mas também contribui para um envelhecimento mais ativo, saudável e enriquecedor.
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