Supervisor de praças, parques e jardins da prefeitura da capital gaúcha admitiu que vistoria em parques é feita visualmente.
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A cidade de Porto Alegre não possui equipamentos para vistoriar árvores. Conforme relatou o supervisor de praças, parques e jardins de Porto Alegre, Léo Antônio Bulling, a prefeitura capital da capital gaúcha relatou que o processo é feito visualmente.
“Não temos equipamento de ultrassonografia ou outro equipamento que possa fazer uma melhor avaliação do estado da planta”, declarou Bulling nesta segunda-feira, dia 02, em entrevista para a Rádio Guaíba.
Após a queda de uma árvore que matou um idoso no Parque da Redenção no sábado, dia 31, o fato assustou frequentadores de praças e parques de Porto Alegre. O que mais os preocupa é que não havia sinais externos de que o eucalipto estava com a raiz comprometida. O supervisor disse que o eucalipto, visualmente, estava sadio. “O caule estava intacto. Não tinha erva de passarinho – que muitas vezes contribui com o peso para a queda do vegetal. A copada estava bem verde. Mas, infelizmente, a base próxima a raiz foi atacada, talvez pelo excesso de umidade ou por um fungo”, relatou.
Bulling disse que será feita uma avaliação de um grupo de árvores da mesma espécie localizada na Redenção. Ele ainda comunicou que 20 servidores trabalham no local e realizam avaliações constantes, lançando alertas quando necessário.
Porto Alegre está entre as cidades mais arborizadas do Brasil. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente- Smam, existem atualmente s 1,2 milhão de árvores nas vias públicas.
Informações Correio do Povo
FOTO: reprodução / Portal G1
