Rafael de Souza Pereira faleceu durante treinamento. Aumento da diária recebida, de R$ 57 para R$ 100, é uma das reivindicações.
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Revisão do valor das diárias que recebem e disponibilidade de profissionais de saúde e ambulância. É o que pedem os policiais militares que participam de treinamentos para a Operação Golfinho. Eles ameaçam deixar o curso de salva-vidas.
Aparício Santellano, presidente da Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar – BM, afirma que os militares estão revoltados com a morte do colega Rafael de Souza Pereira, de 25 anos, na segunda-feira, 28, durante treinamento. De acordo com a associação, não havia médico nem ambulância à disposição dos policiais para reanimar a vítima.
Santellano contou que um grupo com pelo menos 100 militares cogita pedir o desligamento da operação e retornar para as cidades de origem. Segundo ele, o fato de o trabalho de salva-vidas não ser uma atividade fim dos brigadianos autoriza o abandono voluntário.
Com o valor recebido por dia, R$ 57, os alunos precisam pagar refeições e hospedagem. “Eles têm que comprar até cobertor porque a Brigada não disponibiliza”, protestou Santellano. A categoria reivindica diárias de R$ 100. Santellano disse que no dia 14 a associação protocolou documento no Piratini reivindicando reajuste, mas que até esta tarde não houve resposta.
Informações de Correio do Povo
FOTO: ilustrativa / Estado RS