Tribunal Superior Eleitoral vota se deve limitar as aparições de aliados aos candidatos, no uso de voz e imagem para as campanhas eleitorais que iniciam em agosto
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser enquadrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por aparições na televisão, já que é um cabo eleitoral cobiçado em alguns Estados e até pela oposição.
A participação de aliados deve ter regras estabelecidas ainda nesta quinta-feira, 24, pela corte, sobre a propaganda eleitoral dos candidatos, que deve iniciar em agosto para rádio e TV.
O corregedor do TSE, Aldir Passarinho Junior, defende a participação no horário eleitoral gratuito com limites. Uma decisão restritiva, às vésperas do registro das candidaturas, poderá dificultar e confundir o processo de formalização de alianças. Dependendo do resultado do julgamento, o apoio de Lula, filiado ao PT, ficará limitado.
Uma posição deve ser tomada pelo tribunal ainda nesta quinta feira sobre uso de imagem e voz de aliados na campanha eleitoral. A votação começou na terça-feira, com o voto de Passarinho. Mas foi interrompida por um pedido de vista do ministro Arnaldo Versiani.
Quem está contrário às restrições espera que prevaleça a liberdade nos apoios. Como regra geral, Passarinho afirmou que só podem participar da propaganda eleitoral as pessoas filiadas ao mesmo partido ou coligação do candidato ou aquelas que não são filiadas a nenhum partido ou nenhuma coligação. O objetivo dos limites seria não confundir o eleitor.
Informações de Correio do Povo