Criador de aparelhos como iPad e iPhone inventou na garagem dos pais adotivos o que viria a ser o primeiro computador pessoal do mundo.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Faleceu nesta quarta-feira, dia 05, o fundador da Apple, Steve Jobs. Ele lutava contra um raro tipo de câncer no pâncreas desde 2004. Em agosto deste ano, afastou-se do comando da companhia.
Jobs também é pai do estúdio de animação Pixar e do Macintosh, iPod, iPad e iPhone. Nunca obteve um diploma universitário e comandava a maior empresa de capital aberto do mundo. Deixa a esposa, Laurenne Powell, que conheceu ainda na faculdade, há 30 anos, e três filhos deste casamento, além de uma filha de um relacionamento anterior.
O site da Apple estampa uma homenagem ao fundador. “A Apple perdeu um gênio visionário e criativo, e o mundo perdeu um ser humano incrível. Aqueles que tiveram o prazer de conhecer e trabalhar com Steve perderam um amigo querido e um mentor inspirador. Steve deixa para trás uma companhia que somente ele pôde erguer e seu espírito será para sempre a essência da Apple”.
Colocado para adoção logo após o nascimento, o menino nascido em São Francisco, na Califórnia, foi acolhido por uma família simples com a condição de que pudesse cursar a universidade. Uma vez lá, o jovem Steve abandonou os estudos, trocando a graduação promissora por um incerto curso de caligrafia e uma viagem mística pela Índia. De volta aos Estados Unidos, inventou na garagem dos pais, ao lado de um amigo, Steve Wozniak, o que viria a ser o primeiro computador pessoal do mundo.
Seu maior concorrente, Bill Gates, despediu-se do colega buscando definir o sentimento de tê-lo conhecido. “Para aqueles que, como nós, tiveram a sorte de trabalhar com Steve Jobs posso dizer: foi uma honra insana. O mundo raramente vê alguém capaz de causar o impacto profundo que Steve Jobs causou, os efeitos de seus atos serão sentidos por muitas gerações. Sentirei sua falta imensamente.”
Informações de Veja
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