Por causa da greve calendário deverá ser estendido. Na maioria das 57 instituições a paralisação teve início antes do encerramento do primeiro semestre.
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A greve dos professores das universidades federais já dura 72 dias e aumenta a probabilidade de que o calendário letivo de 2012 tenha que ser estendido até o início de 2013.
Na maioria das 57 instituições, a paralisação teve início antes do encerramento do primeiro semestre. Com isso, quando a greve terminar, será necessário concluir as atividades para só então dar início ao segundo semestre de 2012.
O reitor da Universidade de Brasília -UnB, José Geraldo, explica que, quando a greve for encerrada, o calendário deverá ser reorganizado.
Além dos professores, os técnicos administrativos das universidades federais estão em greve desde 11 de junho. Em algumas universidades, a paralisação dos servidores também atrapalha o calendário, já que serviços como o lançamento de notas e matrículas podem ficar comprometidos. O governo espera resolver a situação com os professores para depois iniciar a negociação com os técnicos.
Até segunda-feira, dia 30, professores se reunirão em assembleias para deliberar sobre o fim da greve. Nesta quinta-feira, dia 26, docentes de pelo menos 12 universidades federais já rejeitaram a proposta apresentada pelo governo na terça-feira, dia 24, e mantiveram a paralisação.
São elas as universidades federais do Rio de Janeiro – UFRJ, de Santa Maria – UFSM, de Pernambuco – UFPE, Rural de Pernambuco – UFRPE, do Espírito Santo – Ufes, de Uberlândia – UFU, de Brasília – UnB, da Paraíba – UFPB, da Bahia – UFBA, de Goiás – UFG, de Pelotas – UFPel e Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ.
Na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, os docentes aceitaram a proposta do governo, mas o fim da paralisação ainda depende da aprovação em um plebiscito.
Informações de Agência Brasil
FOTO: ilustrativa / terezapereira1000