Personalidades do Esporte opinam sobre vontade do ex-jogador de comandar a confederação depois da Copa do Mundo de 2014.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Ronaldo já disse que, se dependesse dele, chefiaria a Confederação Brasileira de Futebol – CBF depois da Copa de 2014. As opiniões sobre este desejo entre grandes nomes do futebol se dividem.
O jornal Folha de S.Paulo consultou Tite, Leão, Muricy Ramalho e Luiz Felipe Scolari. Nenhum deles quis se manifestar. Tostão, campeão da Copa de 1970, não vê a possibilidade de forma positiva. “Ronaldo é amigo do Ricardo Teixeira [ex-presidente da CBF], representa o continuísmo”, argumenta. “É empresário, tem outros interesses, nem deveria estar no Comitê Organizador Local da Copa.”
Políticos da bancada da bola em Brasília enfatizaram que Ronaldo deveria estreitar relação com as federações para se lançar em 2014. A possível candidatura de Ronaldo agradou, desde já, a alguns dirigentes estaduais. “Ele tem experiência não só como atleta como também como empresário vencedor”, disse o presidente da federação baiana, Ednaldo Rodrigues. “É uma pessoa que tem uma assessoria qualificada e pode, sim, postular ao cargo.”
Parceiro de negócios de Ronaldo em um site, Zico também aprovou a ideia de ter o ex-jogador à frente da confederação. “É um cara que tem boas intenções e experiência internacional no futebol. Tenho certeza de que pode fazer um bom trabalho na CBF.”
Embora o Governo Federal diga oficialmente que mantém mera relação institucional com a CBF, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, vê Ronaldo como boa opção para chefiar a confederação. Uma candidatura à presidência da CBF só pode ser registrada com o apoio de oito federações e cinco clubes da Série A do Brasileiro. Ou seja, é necessário ter as assinaturas de 13 eleitores, de um total de 47, para entrar na disputa.
Informações de Folha.com
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