Delegado afirma que depoimento do jogador foi “coerente” e que busca outras declarações para descobrir quem mente.
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Em seu segundo depoimento, o atacante Adriano repetiu que não foi o autor do disparo que atingiu a mão de Adriene Cyrilo Pinto, 20 anos, no último sábado, dia 24. Ele conversou com a polícia no fim da tarde de segunda-feira, 26, no Rio de Janeiro.
Para esclarecer tiro disparado dentro do carro de Adriano, jogador precisa depor mais uma vez
“O depoimento dele foi bem coerente com o que ele disse para vocês”, esclareceu o delegado Fernando Reis à imprensa. “Agora buscamos outros depoimentos para saber onde está a contradição. Alguém está mentindo”, garantiu.
Segundo o imperador, os exames para detectar a presença de pólvora na mão vão confirmar que ele está dizendo a verdade. “A arma estava entre os bancos”, explicou. “Ela pegou e disparou acidentalmente. Depois do barulho, nos abaixamos. No momento, ela não sentiu nada. Mas com certeza pegou a arma. Os exames vão sair, e será comprovado que não estou mentindo.”
Adriano afirma que o dia do incidente foi a primeira vez que viu a jovem, apresentada a ele por um amigo, e que não vai mais pagar pelo tratamento de Adriene. O tiro foi disparado dentro do carro do jogador.
Segundo ele, o Corinthians está dando apoio. “Não falaram nada em rescindir o meu contrato”, esclareceu.
Adriene está envolvida em outros três processos como vítima: lesão corporal, saidinha de banco e ameaça. Quem afirma é o delegado Reis. Segundo ele, a pena para denunciação caluniosa é de dois a oito anos de prisão. No entanto, o delegado fez uma ressalva: “Mesmo ela estando envolvida nesses três processos, não há nada que me prove de que ela é uma golpista.”
Informações de Globo Esporte
FOTO: reprodução / Agência Estado