Apesar o primeiro tempo terminar 1 a 0 para a equipe gremista, Abelão ressaltou a posse de bola colorada e disse que o problema foi a falta de inversão das jogadas.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
O técnico Abel Braga comemorou muito a vitória do Inter sobre o Grêmio de virada, por 2 a 1, na tarde deste domingo, na Arena. Conforme o treinador, o Colorado teve problemas no primeiro tempo, mas melhorou na etapa final e conseguiu calar os “prognósticos da imprensa”. “Foi a vitória da humildade, que é obtida nos pequenos detalhes, no dia a dia”, decretou.
“Escutei muito que seria um massacre. Agora, quem falou tem que mostrar a cara. Ouvi que seria 8 a 0 para o Grêmio. Foi 9 a 2, então, porque eles fizeram um. A humildade é conquistada com pequenas vitórias”, acrescentou o comandante colorado.
Apesar o primeiro tempo terminar 1 a 0 para a equipe gremista, Abelão ressaltou a posse de bola colorada e disse que o problema foi a falta de inversão das jogadas. “No primeiro tempo, a gente teve 61% da posse de bola. Tem que ressaltar isso. Perdemos muito a bola por dentro e não conseguimos rodar de um lado para o outro. No segundo tempo, o time teve mais encaixe”, emendou o técnico.
No intervalo, Abel contou que chamou os jogadores e assumiu a derrota parcial nos 45 minutos iniciais. “Acho que errei no primeiro tempo, porque quis ganhar o meio-campo e não dar espaço para os dois volantes do Grêmio. Assumi isso no intervalo diante dos meus jogadores e mudamos para o segundo tempo. Dei mais liberdade para o Aránguiz”, explicou.
Mesmo com a boa vantagem obtida no primeiro confronto da final do Campeonato Gaúcho, o treinador frisou que a decisão não está definida e que o Inter precisará de muita atenção na partida de volta. “A soberba passa longe do Beira-Rio. O jogo não acabou e tem a segunda partida. Já existiram mil reviravoltas em Gre-Nais. Vamos agir com muita seriedade.”
Por fim, Abelão comentou a acusação do zagueiro Paulão de ter sido vítima de racismo na Arena: “Aquela atitude em relação ao Paulão diz tudo. É simplesmente lamentável. Dá nojo”.
Informações de cp/zh
FOTO: reprodução / Mauro Schaefer