Cearense João Felipe Martins de Melo e o neozelandês Stephen Lewis Kahukaka-Gedye caíram no mar quando escalavam uma rocha no Parque de Paritutu.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A polícia da Nova Zelândia retomou nesta sexta-feira, dia10, as buscas pelo estudante brasileiro e outros dois desaparecidos que caíram no mar durante um passeio de escola na quarta-feira, dia 08, mas disse não ter esperanças de encontrar as três vítimas com vida.
O estudante cearense de intercâmbio João Felipe Martins de Melo e o neozelandês Stephen Lewis Kahukaka-Gedye, ambos de 17 anos, caíram no mar na quarta-feira, 08, quando escalavam uma rocha no Parque de Paritutu, localizado na cidade de New Plymout.
O instrutor Bryce John Jourdain, de 42 anos, pulou na água para tentar resgatar os estudantes e também desapareceu. Eles faziam um passeio com 11 colegas do Spotswood College, uma escola local, acompanhados de dois instrutores de uma empresa de esportes de aventura.
Uma porta-voz da polícia da Nova Zelândia, Victoria Evans, disse à BBC Brasil que, “após 24 horas do incidente, com o mar nas condições em que está, a polícia não tem mais esperanças de encontrar os desaparecidos com vida. Nós estamos fazendo o nosso melhor para encontrar os corpos e retorná-los aos familiares”, disse ela.
De acordo com o jornal NZ Herald, um terceiro estudante também caiu na água, mas conseguiu se agarrar a uma rocha e foi resgatado. Ele foi levado ao hospital com hipotermia, mas passa bem.
Ao ser questionada sobre as condições do acidente e se houve falhas na segurança, Evans disse que a polícia não vai falar sobre isso neste momento e que duas investigações serão feitas para apurar as causas do incidente.
Cerca de 50 policiais trabalham nas buscas. A operação conta com cinco botes infláveis, barcos da marinha e helicópteros. As equipes de resgate tiveram dificuldades devido às condições do mar, com fortes ondas, que também impediram mergulhadores de realizarem buscas no local.
Informações de G1
FOTO: divulgação / New Zealand Police
