Suposta vítima afirma que o jogador forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. O meia do Sport de Recife nega.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O jogador Marcelo dos Santos, de 36 anos, mais conhecido como Marcelinho Paraíba, indiciado por estupro, foi encaminhado ao Presídio Padrão de Campina Grande, o Serrotão, nesta quarta-feira, dia 30.
O meia do Sport do Recife foi denunciado por uma mulher de 31 anos. De acordo com o delegado Fernando Zoccola, a suposta vítima afirmou em depoimento que o crime aconteceu de madrugada em uma festa no sítio do jogador em sua cidade natal, Campina Grande, para comemorar a ascensão do clube à Série A do Campeonato Brasileiro.
Segundo ela, Marcelinho forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. A mulher apresentava cortes na boca e foi levada para a Unidade de Medicina Legal para ser submetida a um exame de corpo de delito.
A defesa do atleta afirma que vai aguardar o caso ser distribuído para um juiz para pedir o relaxamento de prisão. Segundo Afonso Vilar, apesar de ter sido condenado em 2005 por agressão física durante um show, Marcelinho é considerado réu primário porque a pena prescreveu e o processo foi extinto pela Justiça em 2010.
Jogador afirma ser inocente
“O jogador vai ficar agora a serviço da Justiça. Preso em flagrante, porque o crime de estupro é inafiançável”, declarou Zoccola. Segundo ele, caso condenado, o jogador pode passar de seis a 10 anos preso. Ele considera que, mesmo sem ter chegado ao ato sexual, a tentativa de ter uma relação com a mulher pode ser interpretada como estupro, devido às mudanças no Código Penal Brasileiro.
Em sua única declaração, Marcelinho disse ser inocente e informou que só falaria em juízo. Além do atleta, outros três amigos foram detidos durante o tumulto. Eles foram indiciados por resistência à prisão e desacato a policiais militares e poderão ser soltos mediante o pagamento de fianças de R$ 1 mil para cada.
Conforme Fernando Zoccola, outra questão que vai ser apurada é a informação de que o irmão da vítima, um delegado de Polícia Civil, teria disparado tiros no momento da prisão. O suspeito nega.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução / raffra
