Emissora, no entanto, ressalta que só desembolsará o R$ 1,548 bilhão negociado se tiver o direito de transmitir as partidas de todos os clubes.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A RedeTV! foi a vencedora da licitação do Clube dos 13 pelos direitos de transmissão em TV aberta do Campeonato Brasileiro entre 2012 e 2014.
A emissora ofereceu R$ 516 milhões por temporada, o que equivale a um total de R$ 1,548 bilhão pelos três anos da principal competição do futebol nacional.
O anúncio da vitória da RedeTV! foi feito por Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, nesta sexta-feira, dia 11. A emissora foi a única a apresentar proposta pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, diante das desistências da Rede Globo e da Record.
A Globo já havia anunciado anteriormente a sua saída do processo de negociação e a decisão de negociar diretamente com os clubes. A desistência da Record, porém, surpreendeu. De acordo com a emissora, o clima de incerteza criado após o “racha” do Clube dos 13 provocou a decisão.
A vitória da RedeTV! ainda não tem valor prático, já que os clubes precisam assinar um documento para ceder os direitos de transmissão de suas partidas, e isso não deve ocorrer, devido ao conflito no Clube dos 13. A RedeTV! também ressaltou que só desembolsará o valor se tiver o direito de transmitir as partidas de todos os clubes do Brasileirão.
O Clube dos 13 defende, porém, que o seu estatuto lhe permite negociar os direitos de transmissão de todos os clubes que estão filiados à entidade. Assim, a confusão pode ser definida apenas na Justiça. Além disso, apesar das desistências, Globo e Record ressaltaram que pretendem negociar individualmente com os clubes.
Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Palmeiras, Santos e Vasco anunciaram anteriormente que pretendem negociar separadamente os direitos de transmissão com as emissoras. O Corinthians, inclusive, pediu a sua desfiliação do Clube dos 13. Já Botafogo e Vasco pediram a revogação dos direitos concedidos à entidade.
Informações de Agência Estado
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