A empresa se manifestou alegando que as medidas de segurança impediam que as provas fossem revisadas depois de impressas, não sendo possível detectar o erro no lote com 21 mil cadernos amarelos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em nota enviada ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep nesta segunda-feira, 08, a Gráfica RR Donnelley, responsável pela impressão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), justifica os problemas ocorridos na impressão das provas.
A Gráfica explica que a manutenção do sigilo do conteúdo das provas impedia que elas fossem revisadas depois de impressas. Assim, não verificou-se que o lote com 21 mil cadernos de cor amarela apresentava erro na montagem, não contendo as 90 questões que foram aplicadas no sábado, 06. O Inep estuda reaplicar a avaliação para os estudantes que receberam o material com defeito.
A RR Donnelley afirmou que a impressão ocorreu como previsto em contrato, cumprindo as normas de segurança e sem vazamento de informações. A cada 20 mil cadernos era gerado um caderno de qualidade para controle da impressão. Para que o conteúdo não vazasse, e segundo a gráfica, esse foi o “critério especial” criado para verificar a quantidade de páginas e impressão legível.
A empresa ainda alega que o erro está dentro da normalidade técnica para esse processo industrial, destacando que os cadernos errados representam índice de apenas 0,003 sobre as quase 10 milhões de provas imprensas. A RR Donnelley assegura que irá se responsabilizar pela adoção das medidas necessárias para a solução dos problemas gerados.
ALUNOS – Todos os locais de aplicação das provas possuíam reserva de 10% de cadernos de provas para serem trocados em caso de defeito no material. Assim, o Inep estima que um percentual pequeno tenha sido afetado com o erro, tendo conseguido trocá-lo na hora da prova. O órgão ainda não tem um levantamento oficial.
POSSIBILIDADE DE NOVA APLICAÇÃO – Em 2009, o Inep teve que reaplicar a prova para alunos de uma escola no Espírito Santo que ficou alagado no dia do Enem. Esses candidatos fizeram o exame junto com a aplicação feita para os presidiários, posteriormente. Neste ano, a prova dos presídios está marcada para 6 e 7 de dezembro e uma das possibilidades é que os candidatos da prova amarela sejam reavaliados nesta data.
Informações Jornal do Brasil
