Sou um apaixonado por pesquisas eleitorais. Intensão de voto, rejeição, probabilidade de vitória, aceitação entre grupos, tudo interessa. Para os candidatos, a pesquisa é estratégica. Onde está bem, onde precisa melhorar a campanha. Mesmo sabendo que esse resultado não ganha eleição e nem representa a derrota.
Pois nesta semana deu polêmica em São Leopoldo. O Instituto Amostra, um dos mais respeitados, havia feito pesquisa para um candidato. Registrou, mas por uma dúvida no dado “renda” dos entrevistados, optou por cancelar o registro. Eis que uma outra candidatura passou a falar em fraude, etc.
Conversei com Margrid Sauer, socióloga, diretora da Amostra. Mesmo que os dados sejam informados pelos entrevistados, ficou a dúvida se a renda era individual ou familiar.
A Margrid e o Instituto agiram certo. Até porque os dados da pesquisa interessam mesmo a quem contratou. Aos que chiaram, sugiro que façam as suas para tirar dúvidas.
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O Natal das gráficas atrapalhou algumas
Dia destes me perguntaram quem estaria sorrindo neste início de campanha. A pessoa, claro, se referia aos candidatos mais citados em pesquisas. Minha resposta foi: “As gráficas”. Este é o Natal destas empresas.
Centenas de candidatos e centenas de milhares e reais nas ruas, movimentam o mercado. Só que algumas não se prepararam. E atrasaram a entrega de materiais. Para desespero de quem depende de ser visto e lembrado.
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Rejeição impede madrinha de ajudar
Tem chefe de Executivo da região que fez de tudo para que o partido apresentasse candidatura por ela indicada. Só que agora, com a campanha entrando no modo aceleração, não pode aparecer com a indicação. Tudo por que pesquisas feitas por diversos partidos mostram uma rejeição muito forte da madrinha.