Cresci escutando de meu velho pai sobre a histórica enchente de 1941. Na época, ele vivia em Triunfo e o Rio Jacuí atingiu seu maior nível até hoje registrado. Ano passado, o nosso Rio Grande do Sul viveu situação parecida. Os rios não chegaram a atingir os níveis de oito décadas atrás, mas o rastro de destruição e mortes foi grande.
Pois as chuvas voltaram. E não dão trégua. Mais uma lista de mortos, estragos como pouco vistos e precisão de que as cheias vão piorar.
Estradas bloqueadas, lugares isolados, tem de tudo. Mas o pior são os desabrigados. Famílias que perderam tudo. Mais uma vez.
Por isso, é hora da solidariedade. Hora de esquecer as diferenças políticas. Hora de dar as mãos.
O pouco de cada um se soma ao muito que podemos fazer. Vamos arregaçar as mangas. Depois esperamos tudo voltar à normalidade. Onde isso for possível.
