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Comportamento

A Rã e o Escorpião

EditorPor Editor28 de dezembro de 2006Atualizado:24 de setembro de 20095 Mins Leitura
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A Rã e o Escorpião

É difícil para quem tem filhos saber o que dizer a respeito de confiança, lealdade ou respeito. Falo isso porque antigamente tínhamos bem claro o que era certo ou errado e realmente acreditávamos que nossas condutas, se voltadas para o bem, trariam o bem.

Quem tem essa certeza hoje? Num mundo onde a “lei de Gérson“, aquela de levar vantagem em tudo está imperando, como agir? Aprendi com um grande amigo que não podemos fugir muito da nossa natureza e, para exemplificar esta colocação, ele me contou uma história.

Contam que, numa cidade, houve uma grande enchente que alagou quase tudo, deixando pequenos pedaços de terra seca.Vinha passeando tranqüila uma rã, afinal estava no seu ambiente preferido, e rãs costumam quase sempre estar numa boa. Não são de se estressar muito com as coisas, até porque sabem nadar, pular, andar em terra firme ou não. Em resumo, são criaturas competentes. Infelizmente, as rãs são desprovidas de um pouco da agressividade necessária para se proteger.

Foi então que ouviu-se, no meio da enchente, uma voz que chamava: “socorro, socorro”. A rã ficou curiosa e ao mesmo tempo apreensiva e foi ver o que se passava. Chegando perto, avistou um escorpião. Rã não é burra, porém é ingênua. Rã tem o coração maior que a cabeça.

A rã se aproximou do escorpião e perguntou: “O que houve?” O escorpião respondeu: “Ah, dona rã, ainda bem que a senhora apareceu. Eu não sei nadar e estou neste pedacinho de terra com a água já subindo. Deixa eu subir nas tuas costas e você me atravessa para a terra firme.”

Lembrem-se de que eu acabei de dizer que rã não é burra. Assim, ela responde: “Você é um escorpião, como posso dar as minhas costas para você subir?”

Aí vem o problema da ingenuidade. O escorpião responde: “Ora, dona rã, como posso eu lhe fazer mal se a senhora vai me salvar e, além disso, se eu lhe picar ambos morreremos!”

A rã, neste exato momento, se conecta com sua lógica pessoal e logo pensa: “Claro, ele está certo. Como pode ele me picar se então ele morre também? Além disso, estou fazendo algo bom para ele.” Na lógica da rã, outra possibilidade não é nem cogitada, ela não tem outra lógica na sua natureza interna.

Para descargo de consciência, ela diz: “Ok, escorpião. Vamos fazer assim: eu lhe dou minhas costas para o senhor subir, lhe atravesso e o senhor não me pica.” O especorpião concordou imediatamente.

A rã chegou pertinho e deu as costas para o escorpião subir. Foram conversando e, ao mesmo tempo, a rã cuidava para não fazer movimentos bruscos, afinal, o escorpião não sabia nadar. Até que, de repente, ela sentiu uma fisgada seguida de uma dor muito forte.

Ela olhou desoladamente para o escorpião. Era aquele olhar que, acredito, talvez tu já tenhas dado a um “escorpião”. A rã perguntou: “Escorpião, tu me picaste?”. O escorpião, com as mãos em forma de “sinto muito”, responde: “Desculpa rã, essa é minha natureza.”

E, assim, ambos morrem!

Talvez esta seja uma das histórias que mais tenha marcado minha vida. Não podemos transformar uma rã em um escorpião, da mesma forma em que não conseguimos transformar um escorpião numa rã. Escorpiões só olham para si e só percebem o outro como objeto de uso pessoal.

Assim sendo, este não vê motivo para ser diferente, se sentir com poder e aparecendo lhe basta. Assim, não muda. Além disso, um instinto destruidor e agressivo que se faz presente no seu interior.

Uma vez escorpião sempre escorpião. A bondade não o muda. A rã, da mesma forma, não consegue se transformar em escorpião, mas pode aprender a se proteger dele. Lembrem-se, eu falei: “Rã não é burra”. Rã não tem o instinto agressivo, mas pode desenvolver um pouco deste instinto, não para fazer mal ou atacar, mas para se proteger. Não podemos fugir da nossa natureza, mas podemos dar uma mãozinha para ela.

É importante para uma rã ser quem é. E ela precisa continuar ajudando ao ouvir um chamado, mas é preciso aprender a diferenciar a ajuda do sacrifício. A rã pode dar ao escorpião uma folha, uma madeira, uma garrafa, tantas coisas para ajudar o escorpião na sua travessia, mas as costas? Não, as costas não.

Deixem a ingenuidade de lado e lembrem: ele é um escorpião ou ela é um escorpião, estejam atentos e não dêem as costas para o escorpião subir, nem por distração. Não se preocupe com a questão da justiça, pois até nisso a natureza é sábia.

Quando eu era pequenina lá “nos interior”, olhava os guris pegarem escorpiões e colocarem fogo num círculo ao redor deles para ver o que acontecia. Sempre que os escorpiões se sentiam encurralados, acabavam picando a si próprios.

Cuidado, os escorpiões estão mais perto do que se pensa e adoram se esconder sob lençóis.

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