Cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar apresentam algum erro de refração e 100 mil alguma deficiência visual.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em 2011, 33 mil crianças foram pessoas diagnosticadas com cegueira no Brasil por conta de doenças oculares evitáveis. O número foi divulgado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia na quarta-feira, dia 29.
De acordo com a Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, órgão ligado à Organização Mundial da Saúde – OMS, pelo menos 100 mil crianças brasileiras possuem algum tipo de deficiência visual. Cerca de 15 milhões de crianças em idade escolar apresentam algum erro de refração capaz de gerar problemas de aprendizado, baixa auto-estima e dificuldades de inserção social.
No total, 1,15 milhão de brasileiros deixaram de enxergar no ano. A chance de uma pessoa se tornar cega no Brasil depois dos 80 anos aumenta até 30% na comparação com a população com até 40 anos de idade.
O Conselho defende que o impacto social da cegueira e a prevalência de catarata entre pessoas mais velhas sejam problemas abordados pelas políticas de saúde pública no país – e que o Sistema Único da Saúde – SUS garanta a realização de pelo menos 390 mil cirurgias de correção de catarata por ano no Brasil. Outras 180 mil operações do tipo deveriam ser feitas pelos serviços privados, totalizando 540 mil atendimentos por ano.
A demanda é ainda maior, no entanto, caso o objetivo seja impedir que mais brasileiros desenvolvam catarata, segundo o Conselho. Para essa meta, seriam necessários 720 mil procedimentos anuais. Atualmente, a prevalência de cegos por catarata no país é de 350 mil pessoas. Novos casos da doença a cada ano representam 20% da prevalência.
TRANSPLANTES – O combate a doenças oculares é feito muitas vezes por meio de transplantes. Somente em 2011, foram feitos 14.182 transplantes de córnea no Brasil, o segundo país no mundo em número absoluto de transplantes de órgãos e tecidos. Cerca de 90% das córneas recebidas são aptas para as operações, que possuem êxito de 90%. Pessoas de todas as idades são aptas para doar e para receber o material.
Informações de portal G1
FOTO: ilustrativa / oatibaiense