VEJA O VÍDEO! José Paulo Abend apresenta imagens das câmeras de segurança que mostram desespero da funcionária ao ver que não fez os jogos e diz estar recebendo ameaças de morte.
Cristiane Cunda – [email protected]
Buscando subsídios que possam provar sua inocência, o dono da Lotérica Esquina da Sorte, José Paulo Abend, 49 anos, apresentou o vídeo das câmeras de segurança da loja ao delegado do caso, Clóvis Nei da Silva e a imprensa.
“As imagens são do interior da lotérica no sábado à noite e mostram o desespero da funcionária ao ver que não passou o bolão”, diz Abend. Segundo ele, Diane irá prestar depoimento na tarde desta quinta-feira, 25, mas já teria conversado informalmente com o delegado e assumido a falha.
Leia Mais
Casas lotéricas de Novo Hamburgo evitam bolão depois de confusão envolvendo Mega Sena
Dono de lotérica presta depoimento, acusa funcionária e diz estar constrangido
Bolão premiado: Apostadores agora querem bloquear prêmio de R$ 53 milhões da Mega Sena
A Lotérica Esquina da Sorte vem repercutindo nacionalmente desde o sorteio da Mega-Sena no sábado, 20, quando os 40 apostadores do bolão que concorria ao prêmio R$ 53 milhões, ganharam e se viram impedidos de resgatar o prêmio. O proprietário da lotérica explica que somente esta funcionária passava os bolões, justamente para não dar confusão e que as imagens visam mostrar que não houve má-fé, nem intenção de fraudar clientes ou a Caixa.
“Já constatamos o problema no próprio sábado do sorteio, quando a Diane, que comprou uma cota para o pai neste bolão, conferiu o resultado e ligou para outra funcionária confirmando o resultado e dizendo ter algo errado por ter acumulado porque ela tinha ganhado. Com minha autorização, as duas vieram a lotérica no sábado à noite, por volta das 21h16, e foi quando a Diane viu os bolões em baixo do caixa. Ela ficou desesperada.Três bolões não foram passados”, explica José Paulo.
“Estou recebendo ameaças de morte”
Abend afirmou que ele mesmo tinha uma cota neste bolão e que se sente muito envergonhado perante a sociedade hamburguense. “Ao invés de eu ter uma lotérica famosa por ter pagado um grande prêmio e eu mesmo ter ganhado mais de um milhão, estou sendo acusado de estelionatário, crucificado, ameaçado inclusive de morte pelos apostadores. Ninguém iria se sujar por R$ 200 e se houvesse fraude, porque os funcionários comprariam um jogo?”, reforça.
VEJA AS IMAGENS EM MATÉRIA VEICULADA PELA GLOBO NEWS