O incêndio que atingiu a Floresta Nacional de Brasília já está controlado, mas autoridades acreditam que foi criminoso e procuram culpados.
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“Nosso pessoal em campo identificou pessoas colocando fogo na vegetação, chegaram a persegui-los, mas eles conseguiram fugir. Já comunicamos à Polícia Federal para que faça a investigação”, contou Rômulo Mello, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. O incêndio destruiu 3,6 mil hectares e 25% da área da unidade de conservação.
Juntamente com a Floresta Nacional de Brasília, dez unidades de conservação – UCs, registraram incêndios. Entre os locais, que tiveram as queimadas com nível intermediário de gravidade, estão a Reserva Biológica da Mata Escura em Minas Gerais, a Reserva Extrativista Lado do Cedro em Goiás e o Parque Nacional de Itatiaia no Rio de Janeiro.
Em 2011, 322 mil hectares já foram queimados nas unidades de conservação federais. Comparado ao número de 1,67 milhão de hectares queimados em 2010 e com área quatro vezes menor que a atual, os dados são melhores. “Comparativamente ao ano passado, os dados são muito melhores nas unidades de conservação. Embora nenhuma queimada seja desejada, a área é muito menor”, afirma a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Quando perguntada sobre a situação de Brasília, Izabella Teixeira afirma que a situação é muito mais crítica que a das queimadas nos UCs pelo Brasil. “O Distrito Federal está exposto a uma seca extremamente intensa, e as UCs ficam expostas a incêndios de grandes magnitude”, conclui a ministra do Meio Ambiente.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil