A proposta de reforma administrativa na Câmara de São Leopoldo, que prevê a extinção de cargos de assessores de imprensa, ocupados por jornalistas com graduação, não deverá ser votada nesta quinta-feira em regime de urgência. A informação é da vereadora Iara Cardoso (PDT), líder do governo. Ela diz que o texto que vazou é “apenas uma minuta” e ainda não foi debatido pelos parlamentares. A mesma proposta possibilita a criação de outros cargos e a nomeação de até nove assessores por gabinete, às vésperas de ano eleitoral.
Conforme Iara, o tamanho do município justifica o debate. “Somos 13 vereadores, nove assessores de imprensa, nove coordenadores de bancada e três assessores no gabinete”, explica.
“Como a cidade é enorme em extensão e complexa, sentimos que o alcance torna-se muito aquém do necessário a fim de suprir os interesses da população. Daí a ideia de a ser discutida, de reforçar o plantel para melhor atender a comunidade. Isto sem causar impacto financeiro. Apenas redistribuindo valores e funções. Mas são estudos”, acrescenta.
Sobre a informação de bastidores que seria colocado em regime de urgência nesta quinta-feira, Iara disse que “sequer o assunto foi debatido com os vereadores” é uma reunião que está marcada para às 16 horas. “Nossas proposições são públicas e transparentes. Basta acompanhar pelo sistema Legis. O resto é fake!”
Assessor de Vanazzi contrariado
Assessor do prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, disse para um amigo que não é hora da Câmara debater esse tipo de assunto. Se mostrou contrariado com o movimento. Apesar da independência de poderes, iria transmitir seu posicionamento aos parlamentares.