A Polícia Civil concluiu que não houve crime na morte da advogada Alessandra Dellatorre, que desapareceu em julho de 2022 e teve a ossada encontrada em junho de 2024. Alessandra, então com 29 anos, foi vista pela última vez após sair para caminhar em São Leopoldo, Região Metropolitana de Porto Alegre. O inquérito será remetido ao Judiciário nesta terça-feira (10).
De acordo com o delegado Rafael Pereira, diretor da Divisão de Homicídios da Região Metropolitana, a ossada não apresentava marcas de violência, e as roupas estavam intactas e sem vestígios de sangue. Exames do Instituto-Geral de Perícias (IGP) também descartaram violência sexual, confirmando a ausência de sêmen nas vestimentas da vítima.
A causa exata da morte não foi determinada devido ao tempo transcorrido entre o desaparecimento e a localização da ossada. Laudos do IGP apontaram a presença de substâncias compatíveis com um medicamento para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, misturado a uma bebida energética, em uma garrafa descartada por Alessandra no dia do desaparecimento.
Ossada localizada em área militar
Os restos mortais de Alessandra foram encontrados em 7 de junho de 2024, em uma área de mata no limite entre São Leopoldo e Sapucaia do Sul, dentro do terreno do 18º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército. A identificação foi confirmada por exame de arcada dentária.
Desaparecimento e buscas
Alessandra desapareceu em 16 de julho de 2022, após sair para caminhar na Avenida Unisinos, em São Leopoldo. Ela estava sem celular ou documentos. Câmeras de segurança registraram Alessandra vestindo moletom e calça pretos. Buscas realizadas pela polícia, bombeiros e voluntários, com o apoio de cães farejadores e helicóptero, não tiveram sucesso na época.
O sepultamento de Alessandra ocorreu um dia após a identificação da ossada, no Crematório e Cemitério Ecumênico Cristo Rei, em São Leopoldo.
*Informações do G1
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