Maioria dos casos teria acontecido nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Anuncio fez com que sessão fosse considerada histórica.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Vaticano realizou uma sessão histórica na última quinta-feira, dia 16. Na reunião, se admitiu que há clérigos e funcionários da Igreja Católica que já abusaram sexualmente de menores. Uma delegação do Vaticano prestou explicações sobre o assunto para especialistas do Comitê para os Direitos da infância da ONU.
Mesmo com esta iniciativa, algumas questões ainda precisam ser resolvidas, salienta o Órgão, como por exemplo; O número de vítimas, o que aconteceu com os quatro mil casos que a própria igreja investigava e se os casos serão levados à polícia e os criminosos punidos.
A sessão se focou nas punições contra os religiosos responsáveis por ocultar os casos e formar medidas para proteger as crianças sob custódia ou influência de religiosos. A única referência a números foi feita pelo monsenhor Silvano Tomasi, embaixador do Vaticano na ONU em Genebra Ele disse que o Vaticano documentou 612 casos de abuso sexual que envolviam funcionários do clero em 2012. Desse total, “465 eram mais sérios” e “418 foram abusos de menores”.
O Vaticano diz receber cerca de 600 denúncias contra sacerdotes todos os anos, muitos casos ocorridos nas décadas de 1960, 1970 e 1980. No entanto, organizações civis que representam as vítimas afirmam que, só nos Estados Unidos, foram registrados mais de 100 mil casos desde a década de 1960.
Informações de R7
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