Ministros da união dão ultimato ao país grego, que deve deixar de usar a sua moeda comum na economia e aceitar o resgate europeu.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A partir desta quinta-feira, dia 03, o primeiro-ministro grego Georgios Papandreou (foto) deve entrar em discussão sobre determinação dada pela União Europeia – UE. A união deu um ultimato à Grécia: ou ela aceita o resgate europeu ou deixa de usar o euro na sua economia.
O ultimato foi dado ao país após uma jogada política de Papandreou, que o fez perder apoio político. No final de outubro, a UE aliviou os mercados mundiais após banqueiros e governos concordarem em perdoar metade da dívida grega, cerca de 100 bilhões de euros do débito estimado em 200 bilhões.
Com isso, ela evitaria a falência do país injetando 145 bilhões na sua economia. O desconto teria a anuência do Instituto Internacional de Finanças – órgão que representa 400 bancos, seguradoras e fundos de investimentos – e reduziria a dívida da Grécia para 120% do seu Produto Interno Bruto – PIB, em 2020.
Apesar da ajuda externa ter sido dada como certa, o primeiro-ministro mudou de ideia e convocou um referendo, a fim de ver se o país devia aceitar a ajuda ou não. Por conta disso, Papandreou perdeu o apoio de seus ministros e de demais políticos por conta disso. “O governo perdeu a legitimidade política e se esconde atrás de uma consulta popular com uma pergunta inaudita”, afirmou Stavros Ligeros, analista político grego.
Agora, Papandreou enfrenta uma dissidência dentro de seu próprio partido, o que o deixou com 152 cadeiras das 160 que tinham quando venceu as eleições. Isso pode custar seu atual posto, que termina oficialmente em outubro de 2013.
Informações de portal R7
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