Twitter de Blatter então explicou que entregaria o cargo ao príncipe da Jordânia, sede escolhida para a Copa do Mundo daqui a 16 anos.

Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)

Mensagens inusitadas apareceram nesta segunda-feira, dia 22, nas contas da Fifa e do seu presidente Joseph Blatter no Twitter. O dirigente “anunciou” que entregou seu cargo e indicou o príncipe da Jordânia para assumi-lo.

Mais tarde, um grupo intitulado “Syrian Eletronic Army” assumiu que invadiu as contas do dirigente e também da Fifa.

Por volta das 14 horas no horário de Brasília, o Twitter da Fifa publicou a seguinte mensagem: “Os executivos da Fifa se reuniram para discutir a decisão de levar a Copa de 2022 ao Qatar. Foi decidido que o presidente Sepp Blatter entregará o cargo devido a denúncias de corrupção”.

O Twitter de Blatter então explicou que entregaria o cargo ao príncipe da Jordânia, sede escolhida para a Copa do Mundo daqui a 16 anos: “A família real fez muito pela Fifa, e tenho certeza de que a Jordânia vai ser uma excelente sede em 2030”, disse uma das mensagens falsas.

“E daí que eu peguei dinheiro do príncipe do Qatar? Eu sou o ganha-pão da família. Ele é a figura mais generosa que já conheci. Não me desculpo por essa decisão. Por quase quinze anos, trabalhei duro por essa organização. Recomendei o príncipe Ali Bin Al Hussein, da Jordânia, como meu sucessor”, escreveram os hackers em nome de Blatter antes de assumir a autoria da invasão.

Os hackers ainda usaram as hashtags #assassino e #ladrão ao lado de uma foto do emir do Qatar, Sheikh Hamad bin Khalifa Al Thani. Recentemente, a revista “France Football” revelou que a eleição do país como sede do mundial em 2010 foi fraudulenta, pois autoridades do Qatar teriam comprado votos e apoio na campanha.

Informações de Uol

FOTO: reprodução / Uol