Alguns parentes de Wellington Menezes de Oliveira já haviam afirmado que ninguém faria a reclamação do corpo.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A família de Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, o atirador que matou 12 crianças na escola Tasso da Silveira, no bairro Realengo, Rio de Janeiro, tem até a meia-noite desta quinta-feira, 21, para fazer o reconhecimento formal do corpo do jovem e reclamá-lo para enterro.
Caso nenhum parente do jovem apareça no Instituto Médico Legal – IML para fazer esse procedimento legal, o corpo do assassino será sepultado pela Prefeitura do Rio como indigente.
Desde o crime, há exatos 15 dias, a família do jovem, que era adotado e tinha morado por muito tempo em uma casa a 400 metros da escola que invadiu, tem dado entrevistas reafirmando que está com medo de reclamar o corpo. Os irmãos de Wellington dizem temer ameaças e agressões caso compareçam ao IML para retirar o corpo e enterrá-lo.
Depois do ataque à escola e da comoção nacional por causa das mortes dos estudantes, alguns parentes do assassino já haviam afirmado que ninguém faria a reclamação do corpo. Na semana passada, um grupo de religiosos chegou a procurar o IML da Leopoldina para reclamar o corpo de Wellington e enterrá-lo, mas a retirada não foi permitida.
Wellington se suicidou com um tiro na cabeça depois de ser baleado por um sargento da Polícia Militar que socorreu os estudantes dentro da escola Tasso da Silveira, na manhã do último dia 07.
Informações de Correio Braziliense
FOTO: divulgação / Polícia Civil RJ