Tentativa de superar o trauma do último dia 07 inclui atividades com estudantes, professores, funcionários e familiares das vítimas.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Depois de 11 dias da tragédia no bairro Realengo, no Rio de Janeiro, a escola Tasso da Silveira reabre com nova fachada, mas ainda com sinais do massacre: flores e cartazes permanecem no local.
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A Secretaria de Educação do município programou para esta segunda-feira uma cerimônia denominada reinvenção da escola, reunindo alunos e suas famílias, professores e funcionários.
Os estudantes devem montar um mosaico nos muros, que já ganharam cores novas e um aquário será instalado no colégio. Paralelamente, a secretaria e a direção da escola decidiram que as salas de aula onde ocorreram os ataques serão remodeladas. A idéia é que se transformem em salas de leitura e atividades complementares.
Desde a tragédia, alunos, parentes, professores e funcionários, segundo as autoridades do Rio, recebem atendimento psicológico na tentativa de superar o trauma. No último dia 07, Wellington Menezes de Oliveira invadiu duas salas de aula e disparou cerca de 60 tiros usando duas armas.
O ataque do ex-estudante da Tasso da Silveira provocou 12 mortes e deixou 13 feridos. Ao ser cercado por um sargento da Polícia Militar, o atirador se suicidou. Nas investigações, os policiais descobriram mensagens deixadas por Oliveira, que alegou ter sofrido bullying – violência ocorrida repetidas vezes – no colégio.
Parentes e conhecidos de Wellington de Oliveira informaram que ele tinha um comportamento estranho e se interessava por episódios envolvendo grandes ataques no mundo. A polícia descobriu também que o ex-aluno da escola planejava o crime desde o ano passado.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / Futura Press