• Home
  • Notícias
    • Fala Comunidade
    • Novo Hamburgo
    • São Leopoldo
    • Campo Bom
    • Sapiranga
    • Portão
    • Estância Velha
    • Ivoti
    • Dois Irmãos
    • Pela Região
    • Pelo Estado
    • Pelo Brasil
    • Pelo Mundo
  • Esportes
    • Futebol
  • Especiais
  • Quero +
    • Espaço do Ávila
    • Colunistas
    • Reportagens
    • Empresas
    • Opinião
    • Gastronomia
  • Nossas Cidades
    • Campo Bom
    • Dois Irmãos
    • Estância Velha
    • Morro Reuter
    • Ivoti
    • Novo Hamburgo
      • Bandeira e Brasão
      • Dados gerais
      • Hino de Novo Hamburgo
      • História
        • Colonização – Hamburger Berg
        • Emancipação
        • Esportes na cidade
        • Indústria, Comércio e Serviços
        • Personalidades Históricas
        • Prefeitos
        • Trem
        • Álbum de fotos
      • Lazer
      • Poder Público
      • Rodoviárias
      • Telefones Úteis
      • Aeroporto Salgado Filho
    • Portão
    • São Leopoldo
    • Sapiranga
  • Jornal O VALE
Facebook Twitter Instagram
Facebook Instagram
Portal Vale do Sinos
  • Home
  • Notícias
    • Fala Comunidade
    • Novo Hamburgo
    • São Leopoldo
    • Campo Bom
    • Sapiranga
    • Portão
    • Estância Velha
    • Ivoti
    • Dois Irmãos
    • Pela Região
    • Pelo Estado
    • Pelo Brasil
    • Pelo Mundo
  • Esportes
    • Futebol
  • Especiais
  • Quero +
    • Espaço do Ávila
    • Colunistas
    • Reportagens
    • Empresas
    • Opinião
    • Gastronomia
  • Nossas Cidades
    • Campo Bom
    • Dois Irmãos
    • Estância Velha
    • Morro Reuter
    • Ivoti
    • Novo Hamburgo
      • Bandeira e Brasão
      • Dados gerais
      • Hino de Novo Hamburgo
      • História
        • Colonização – Hamburger Berg
        • Emancipação
        • Esportes na cidade
        • Indústria, Comércio e Serviços
        • Personalidades Históricas
        • Prefeitos
        • Trem
        • Álbum de fotos
      • Lazer
      • Poder Público
      • Rodoviárias
      • Telefones Úteis
      • Aeroporto Salgado Filho
    • Portão
    • São Leopoldo
    • Sapiranga
  • Jornal O VALE
Portal Vale do Sinos
Pelo Brasil

Testemunha diz que número de mortos no Carandiru é o dobro do divulgado

Por 15 de abril de 20134 Mins Leitura
Facebook Twitter Pinterest LinkedIn E-mail Telegram WhatsApp
teefmardy copy Ro26
Social
Facebook Twitter LinkedIn Pinterest E-mail Telegram WhatsApp

“Quem não recebia visita foi descartado como lixo. Na contagem deram falta de muitos presos que não estavam na lista dos 111”, conta testemunha.

Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)

Após ter sido adiado na semana passada, recomeçou nesta segunda-feira, dia 15, o julgamento de 26 policiais militares envolvidos no chamado “Massacre do Carandiru”, que terminou com a morte de 111 presos da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992.

A primeira testemunha de acusação, Antonio Carlos Dias, que era detento na época, disse que acredita que o número de mortos é superior aos 111 divulgados oficialmente.

“Os presos não tinham armas nem mesmo facas. Eu acredito, no mínimo, que seja o dobro disso. Os 111 eram pessoas que recebiam visitas de parentes regularmente. Quem não recebia visita foi descartado como lixo. Na contagem deram falta de muitos presos que não estavam na lista dos 111”, contou Antonio Carlos Dias.

Ele lembrou ainda que os corpos foram jogados em caçambas de lixo. No entanto, Dias disse não viu como os detentos teriam sido jogados, mas que teria visto os corpos lá dentro. Ele ainda descreveu a briga dentro do pavilhão e contou que os presos tinham medo de olhar para os policiais porque eles intimidavam.

Dias afirmou que viu presos carregando corpos e que também presenciou corpos amontoados. Ele disse que não viu policiais atirando em detentos nas celas, mas ouviu diversos disparos de arma de fogo.

Dias, que cumpriu pena de cinco anos por assalto a mão armada, contou que durante o massacre foi ferido nas pernas, nos braços e teve o nariz quebrado, mas afirmou que não é capaz de reconhecer os policiais que o agrediram. Segundo ele, vários detentos passaram a noite esperando atendimento médico depois de terem sido baleados.

No início do depoimento, Dias se emocionou.

“Me emocionei porque eu consegui sobreviver. As barbáries que a gente viu foram terríveis. Quem sobreviveu vai se emocionar. É uma boa comparação essa do campo de concentração”, afirmou, ao ser relembrado pelo promotor Fernando da Silva de declarações que deu anteriormente à Justiça.

Questionado sobre a suposta presença de armas de fogo dentro da casa de detenção, ele afirmou que acredita que elas tenham sido colocadas no local por policiais.

“Os presos diziam que (policiais) trouxeram armas na invasão e plantaram lá.”

O depoimento de Dias durou mais de duas horas. Os réus não participaram da sessão. O júri é formado por seis homens e uma mulher. Eles tiveram 40 minutos para ler partes do processo e se familiarizarem com o caso. Caberá a eles decidir se os policiais são culpados ou inocentes do crime de homicídio doloso qualificado (quando há intenção de matar, sem dar chance de a vítima se defender).

O julgamento começaria na segunda-feira, dia 15, passada no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste da capital paulista, mas uma das cinco juradas (o conselho de sentença era composto por mais dois homens) passou mal logo do início da leitura das peças jurídicas.

Os réus que estão sendo julgados respondem em liberdade pela morte de 15 das 111 vítimas no primeiro andar do Pavilhão 9. A previsão é que o julgamento dure duas semanas.

Ao todo, 79 réus serão julgados este ano em, no mínimo, quatro blocos desmembrados. Os júris devem acontecer a cada dois ou três meses. Cada grupo responderá pelas mortes de um dos pavimentos.

Outubro de 1992

O crime aconteceu em 2 de outubro de 1992, uma sexta-feira, depois que tropas da Polícia Militar – PM, entraram na Casa de Detenção de São Paulo para conter uma rebelião de presos. A direção da penitenciária pediu a ajuda da PM para controlar a situação. A entrada dos policiais militares foi autorizada pelo então secretário de Segurança Pública, Pedro Franco de Campos, e pelo ex- governador paulista Luiz Antônio Fleury Filho.

Sobreviventes e familiares de vítimas contestam os dados, dizendo que o número de mortes foi superior a 111. Participaram da invasão ao Carandiru as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar – Rota, a Tropa de Choque, o Comando de Operações Especiais – COE, e o Grupo de Ações Táticas Especiais – Gate.

A ação da PM no Carandiru durou cerca de meia hora. Apesar dos presos não portarem armas de fogo, exames do Instituto Médico Legal mostraram que 102 detentos foram mortos com tiros. Nove deles foram vítimas de golpes de armas brancas, o que indica que as mortes podem ter ocorrido antes da chegada da PM. Nenhum policial foi morto.

Informações de O Globo

FOTOS: reprodução / O Globo

Carandiru COE corpos Gate massacre mortos PM Polícia Rota testemunha tropa de choque[ vicitas
Compartilhar Facebook Twitter Pinterest LinkedIn E-mail Telegram WhatsApp

Posts Relacionados

Pré-hipertensão: 12 por 8 deixa de ser “normal”. Cardiologista Dr. Benini explica nova diretriz nacional

19 de setembro de 2025

Câmara Federal aprova regime urgência para projeto de anistia

18 de setembro de 2025

TRF-4 condena Jair Bolsonaro por discriminação racial

16 de setembro de 2025

Deixe um comentário Cancel Reply

Postagens Recentes

Empresas

Petry Sabores celebra 60 anos de tradição e inovação no mercado alimentício

Por Redação20 de setembro de 2025

Com raízes coloniais e olhar para o futuro, Petry Sabores conquista espaço nacional e fortalece…

Ampliação de negócios, investimento sustentável e logística facilitada fortalece a Zero+ em Novo Hamburgo

20 de setembro de 2025

Lançamento da Semana Nacional do Trânsito de 2025 de quatro cidades do Vale do Sinos reforça o compromisso com a educação para um trânsito mais seguro

20 de setembro de 2025

Ailos Viacredi Alto Vale celebra a tradição gaúcha na Semana Farroupilha

20 de setembro de 2025
Facebook Instagram
© 2025 Vale do Sinos. Desenvolvido por Toda Solução WEB.

Digite acima e pressione Enter para buscar. Pressione Esc para cancelar.