Pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT circulou pela feira na última quarta-feira, dia 14, ao lado de representantes locais e da região.
Cristiane Cunda [email protected]
O ex-ministro da Justiça e pré-candidato do PT ao Palácio Piratini esteve nos pavilhões da Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes – FIMEC 2010 na última quarta-feira, 14.
Tarso Genro foi recebido por representantes de entidades e autoridades locais e da região e comentou que prefere não antecipar informações sobre as alianças para sua candidatura com vistas ao Palácio Piratini.
“Quem gera adesões precipitadas, gera crises. Um exemplo disso é a candidatura do José Fogaça (PMDB), que estava em clima de vitória, contando com apoio do PDT, PTB, PCdoB e PSB, acabou renunciando a Prefeitura de Porto Alegre com apoio de metade do PDT”, criticou. O ex-ministro ainda afirmou que sua proposta de campanha não é o confronto, mas que as comparações são inevitáveis.
“A comparação da gestão dele com a minha será feita até para mostrar como eu deixei a cidade, os projetos que estavam em andamento, o prestígio que eu deixei a cidade e agora ela está suja, escura. Entre o dia 20 e 25 deve ser divulgado as alianças partidárias e se depender de mim, sairá o nome do vice, que será de um partido aliado”, disse Tarso Genro.
O passeio pelos corredores da feira foi acompanhado pelos prefeitos de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT), de Taquara, Délcio Hugentobler (PDT), e de Ivoti, Maria de Loudes (PP). Entre outros, o diretor da Fenac, Ricardo Michaelsen e a presidente da ACI/NH/CB/EV, Fátima Daudt também estiveram presentes na visita aos estandes.
Durante o roteiro, Fátima Daudt comentou que o setor calçadista vive um novo momento. “Ainda existem algumas dificuldades. Um dos nossos problemas é o câmbio que dificulta colocarmos o nosso calçado no mercado externo, mas sem dúvida vivemos um momento muito melhor”, destacou.
O presidente da Fenac ressaltou a qualidade dos calçados oferecidos pelo setor calçadista da região. “Atualmente nós não perdemos em qualidade e design para nenhum mercado. Até pela facilidade de obter informações, acompanhamos as tendências. Além disso, uma vez o dólar estabilizado, tudo se ajusta. Mas a exoneração de impostos é algo necessário. Nesse período que o IPI dos automóveis esteve reduzido ou isento, por exemplo, vendeu-se muito mais, ganharam na quantidade. Quanto mais a economia gira, todo mundo sai ganhando”, concluiu Ricardo Michaelsen.
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