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Tarifaço de 50% dos EUA ameaça setor calçadista e metal-mecânico do Vale

RedaçãoPor Redação23 de agosto de 20255 Mins Leitura
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Debate no programa Estação Hamburgo reúne lideranças empresariais e políticas para discutir impactos da tarifaço dos EUA
Debate no programa Estação Hamburgo reúne lideranças empresariais e políticas para discutir impactos da tarifaço dos EUA. Foto: Vale TV/Arquivo
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Debate no programa Estação Hamburgo reúne lideranças empresariais e políticas para discutir impactos da tarifaço de 50% e os caminhos para a economia regional.

Na noite de 13 de agosto de 2025, o programa Estação Hamburgo, da Vale TV, promoveu um debate com os empresários Christian Thomas, Bruno Hartz e o deputado estadual Issur Koch (Progressistas). Em pauta, os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras, especialmente do setores calçadista e metal-mecânico, pilares da economia do Vale do Sinos. O encontro expôs preocupações com empregos, competitividade e futuro da região, além de apontar possíveis soluções no campo político, empresarial e logístico.

Um golpe no coração do calçado

O empresário Christian Thomas, com 45 anos de experiência no setor calçadista e 25 deles voltados ao mercado norte-americano, relatou o impacto direto do tarifaço. Ele estava em Nova York durante a imposição da medida, enquanto apresentava o movimento The South Base — criado para reposicionar o calçado brasileiro no mercado internacional — no Summit da FDRA, que reúne 95% dos compradores de sapatos dos EUA.

Segundo Thomas, a medida não surpreende totalmente, já que faz parte de um movimento mais amplo do governo norte-americano de sobretaxar diversos países. No entanto, o peso político dado ao Brasil ampliou os danos. “Não é bom para ninguém — nem para o consumidor americano, nem para as marcas, nem para quem produz aqui”, destacou. Para ele, a solução passa pelo diálogo direto com clientes e autoridades norte-americanas: “O problema nasceu lá e precisa ser resolvido lá”.

Perspectiva política: empregos em risco

O deputado Issur Koch reforçou a gravidade social da crise. Ele lembrou que o setor calçadista é um dos maiores empregadores da indústria de transformação e absorve um público que dificilmente encontra recolocação em outras áreas: mulheres acima dos 50 anos, muitas vezes com baixa escolaridade.

“O fechamento de postos de trabalho no calçado empurra milhares de famílias para os programas sociais”, alertou o parlamentar. Ele também criticou a dependência de linhas de crédito como solução para crises: “Emprestar dinheiro apenas alonga a dívida do empresário. Precisamos de políticas que ataquem a raiz do problema”.

Issur defendeu maior protagonismo do Itamaraty e classificou como inaceitável o setor produtivo ser vítima de disputas ideológicas. “Não há tempo para brincadeiras ou deboche, precisamos de estadismo e seriedade para lidar com um setor que sustenta a economia do Vale do Sinos”, afirmou.

Exportações congeladas e fábricas em férias coletivas

Representando o comitê de internacionalização da ACI, o empresário e despachante aduaneiro Bruno Hartz trouxe a visão prática de quem acompanha o dia a dia das exportações. Segundo ele, empresas que dependiam em até 80% do mercado americano, como algumas moveleiras da Serra Gaúcha, já tiveram que colocar fábricas em férias coletivas.

“Em muitos casos, não há como redirecionar rapidamente os produtos para outros mercados. O sapato ou o móvel feito para os Estados Unidos segue normas e padrões específicos. Readequar ou encontrar novos clientes exige tempo e custos adicionais”, explicou Hartz.

Ele lembrou ainda que algumas commodities, como suco de laranja e ferro, tiveram isenções por decisão unilateral dos EUA, o que mostra que há margem para negociação, mas reforça a necessidade de atuação diplomática mais firme do governo brasileiro.

O cansaço do setor produtivo

Os três debatedores convergiram na percepção de que a indústria regional enfrenta uma sequência de choques: pandemia, enchentes e agora o tarifaço. Para o deputado Issur, esse acúmulo gera “um cansaço profundo” entre empresários, que relatam não ter mais fôlego para novas dívidas.

“Cada passo dado é uma casca de banana no caminho”, resumiu. Ele destacou que o poder público deve atuar reduzindo tributos e burocracia, em vez de ampliar a dependência de crédito.

Caminhos possíveis: união e internacionalização

Apesar do cenário difícil, Christian Thomas ressaltou a importância de não repetir erros do passado, quando a indústria brasileira perdeu espaço para a Ásia. “Não podemos simplesmente cruzar os braços. É hora de manter contato com clientes e continuar presentes no mercado, mesmo sem novos contratos imediatos”, afirmou.

Ele destacou o papel do The South Base, o Pacto Calçadista, iniciativa que busca reposicionar o produto brasileiro e capacitar empresas locais em inovação, sustentabilidade e compliance. Já são 16 empresas inscritas em programas de qualificação, com apoio de sindicatos e da Fiergs.

LEIA TAMBÉM: Setor calçadista brasileiro terá “danos irreversíveis” com tarifaços dos EUA, diz Abicalçados

Bruno Hartz lembrou que, paralelamente, o comitê de internacionalização tem buscado abrir horizontes para além dos EUA, promovendo eventos como o Dinner Talk, que compartilha cases de internacionalização de empresas da região, e discutindo oportunidades ligadas à reforma tributária e ao Porto Meridional, projeto logístico que pode ampliar a competitividade da região.

Porto Meridional e o futuro da logística

O deputado Issur vem defendendo o avanço do projeto do Porto Meridional, em Arroio do Sal, que deve ter obras iniciadas em 2026. Para ele, além de reduzir custos de exportação, o porto pode abrir um novo ciclo econômico para o litoral norte, inclusive com o turismo de cruzeiros.

“O oceano não é barreira, é caminho. Precisamos aproveitar essa oportunidade para gerar empregos e diversificar a economia regional”, afirmou, citando o potencial de integração com a Serra Gaúcha e o Vale do Sinos.

União como saída contra o tarifaço

Na conclusão do debate, os convidados resumiram a estratégia necessária para enfrentar a crise: nenhum movimento isolado vai dar resultado. É preciso todos sentarem na mesma mesa, discutindo o mesmo assunto e com a mesma finalidade.

A fala reforça o espírito de cooperação que marcou o encontro, reconhecendo que os desafios vão além das fronteiras regionais, mas exigem da região coesão, planejamento e visão de longo prazo.

Clique na imagem abaixo para assistir ao Estação Hamburgo na íntegra no canal da Vale TV no YouTube:

Estação Hamburgo – Debate sobre o tarifaço

Debate realizado no dia 13 de agosto de 2025 no programa Estação Hamburgo, apresentado por Rodrigo Steffen.

Bruno Hartz Calçado Christian Thomas estação hamburgo Issur Koch pacto calçadista Porto Meridional tarifaço the south base Vale TV
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