Expectativa dos técnicos ambientais está na chuva, que pode melhorar as condições ambientais do rio
O nível de oxigênio dissolvido no rio dos Sinos registrou nova queda nesta quinta-feira, conforme medição realizada pelos técnicos do laboratório da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A vazão continua em redução, passando de 34,1 m³ por segundo para 29,5 m³ por segundo.
Segundo o engenheiro químico do Serviço de Emergência Ambiental (Seamb) da Fepam, André Milanez, a situação ambiental do rio dos Sinos passa para níveis de alerta quando a vazão diminui rapidamente, bem como os níveis de oxigênio, além do aumento da temperatura. A chuva desta quinta-feira pode contribuir para a elevação dos índices do rio, se atingiu a nascente.
A medição da vazão do rio dos Sinos é realizada pelos técnicos da CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais nas estações fluviométricas da Agência Nacional de Águas (ANA), enquanto que o nível de oxigênio é medido pelos técnicos dos laboratórios da Fepam.
As medições do nível de oxigênio registraram os seguintes índices: 4,5 mg/L (miligrama por litro) na BR 116 (São Leopoldo), 2,9 mg/L no arroio João Corrêa, 4,1 mg/L Arroio Portão, 3,6 mg/L em Pesqueiro (Sapucaia do Sul), 3,9 mg/L no Passo do Carioca e 3,1 mg/L na divisa de Esteio e Sapucaia do Sul.
O equipamento de injeção de oxigênio puro instalado na localidade do Pesqueiro, em Sapucaia do Sul, permanece ligado. O ideal é que se tenha um índice de ao menos 5 mg/L para garantir a sobrevivência dos peixes no rio.