A data de 27 de Setembro marca o Dia Nacional da Doação de Órgãos. E para conscientizar e chamar a atenção sobre a importância da doação o Hospital Centenário de São Leopoldo preparou ações com o objetivo de destacar e informar sobre o ato de doar órgãos como forma de salvar vidas. A iniciativa conhecida como “Setembro Verde” é incentivada pelo Ministério da Saúde. Na segunda-feira, 23, equipes fizeram abordagem, em três turnos, nos setores do hospital com distribuição de material informativo.
Conforme a presidenta da Fundação Hospital Centenário, Gisele da Rosa Vieira, as doações de órgãos só acontecem após uma série de processos e protocolos de segurança. Gisele recorda que em 2023, foram realizados sete procedimentos de retirada de órgãos.
A presidenta do hospital também ressaltou que a entidade foi reconhecida pela Organização de Procura de Órgãos e Tecidos da Santa Casa de Misericórida de Porto Alegre, que concedeu ao Hospital Centenário menção honrosa pela relevante participação e contribuição na doação de órgãos no Rio Grande do Sul.
As ações da campanha são coordenadas pela enfermeira Fernanda Estrella que ressalta a qualidade do serviço de captação de órgãos realizado na instituição.
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Setembro Verde
O Setembro Verde é uma campanha de conscientização e incentivo à doação de órgãos que acontece durante o mês de Setembro. De cada 14 pessoas que manifestam interesse em doar, apenas quatro acabam efetuando a doação. Um dos principais obstáculos é a recusa familiar. Neste ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde sobre o tema será: “Doação de órgãos: precisamos falar sim”, que alerta para a necessidade do diálogo sobre a doação e a desmistificação do assunto. O objetivo é aumentar a compreensão sobre a importância da doação e promover a conversa sobre o tema entre as famílias.
Dentre os motivos para não autorizar a doação, estão a não aceitação da manipulação do corpo, crença religiosa, medo da reação dos parentes, desconfiança da assistência e a não compreensão do diagnóstico de morte encefálica – quando se crê que é possível reverter o quadro. Por isso, falar sobre o assunto é o primeiro passo para se tornar um doador.
Além do doador ter a opção de informar em vida o seu desejo, a família também precisa comunicar à equipe médica sobre o ato. O processo inverso também é importante: os profissionais de saúde são parte essencial no diálogo com familiares e a sociedade como um todo. Para saber mais sobre o sistema de doação de órgãos acesse por este link.
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