Polícia denomina operação de Dominó pela sequência de homicídios na cidade. As vítimas tinham envolvimento com o tráfico de drogas.
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A operação Dominó teve início em Novo Hamburgo, no bairro Santo Afonso, no dia 19 de setembro. Um suposto traficante chamado de Pirata foi assassinado e, após dois dias, outro possível traficante foi morto. Menos de 48h depois, houve o homicídio de Miguelzinho, que foi baleado. No mesmo dia, houve outra tentativa de homicídio no bairro.
Dada a sequência de mortes com vítimas envolvidas no tráfico de drogas, a Polícia acredita que uma guerra motivada por vingança começou na região. “Isso era só o início de uma matança”, afirma o delegado Enizaldo Plentz, que comanda a operação Dominó. Segundo ele, com as seis prisões desta quinta-feira, dia 13, outros crimes devem ser evitados.
De seis presos, dois são irmãos da terceira vítima, o Miguelzinho, que é suspeito de ter matado a primeira vítima, o Pirata. “Demos o nome da operação de Dominó, porque estava ocorrendo uma morte atrás da outra”, contou o delegado. De acordo com a Polícia, os presos e as vítimas tinham envolvimento com o tráfico, mas não foi esclarecido se o motivo foi uma disputa por ponto de venda de drogas.
O delegado informou que quatro presos serão encaminhados ao presídio. Já os outros dois, que foram detidos em flagrante por porte de arma, podem ser soltos se pagarem a fiança. Os homens pegos em flagrante estavam com armas de grosso calibre, uma delas era de uso restrito da polícia. Enizaldo Plentz deve verificar através da perícia, se algumas das armas foram usadas nos homicídios da operação Dominó.
Informações de Correio do Povo
FOTO: Pedro Revillion / Correio do Povo