O casal de irmãos deve ficar em liberdade por causa de um hábeas-corpus do Tribunal de Justiça
Faltavam cinco dias para fechar um ano da morte do escrivão judicial Paulo César Ruschel, 48, quando a Polícia Civil e o Ministério Público conseguiram requerer a prisão preventiva dos irmãos Luis Fernando Gunthner e Sandra Guinthner, suspeitos de, juntamente com a viúva Adriana Guinthner, terem estado na casa do servidor público, na noite de 22 de outubro do ano passado, quando ocorreu o homicídio.
A comunidade esta na expectativa para saber se segunda-feira, dia 22, terá alguém preso e respondendo pelo crime cometido contra mais este cidadão hamburguense assassinado brutalmente, ou se os recursos dos advogados de defesa conseguirão convencer outras instâncias do Judiciário, a exemplo do que fizeram nesta manhã de sexta-feira, quando convenceram o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, Jose Antonio Cidade Pitrez, a conceder hábeas-corpus a dupla presa, na quarta-feira, que poderão sair ilesos momentaneamente deste episódio.
O Ministério Público pediu, a Justiça concedeu e a Polícia Civil cumpriu dois mandatos de prisão, na quarta-feira, 17, com base num depoimento de uma nova testemunha e gravação com detalhes do assassinato do escrivão judicial Paulo Ruschel.
Os irmãos foram capturados simultaneamente, por volta das 16h30, em dois diferentes locais de São Leopoldo, através de mandado de prisão temporária de 30 dias expedido pela 1.ª Vara Criminal de Novo Hamburgo. Uma equipe da 2.ª Delegacia de Polícia hamburguense foi à pensão onde mora Sandra, na Rua 7 da Vila Arroio da Manteiga, bairro Campina em São Leopoldo. Ela é a mulher grávida que estava sendo investigada pela Polícia. Teve uma filha há duas semanas, em Montenegro.
Luis Fernando foi surpreendido por outra equipe na Rua 1.º de Março, no Centro, enquanto trabalhava em um estacionamento e posto de lavagem arrendado por ele. Ambos foram levados à 2.ª DP de São Leopoldo.