“Prepare seu coração, para coisas eu vou contar.” Este o verso inicial da canção Disparada, composta por Geraldo Vandré e Théo de Barros, letra que compara a exploração das classes sociais pobres pelas mais ricas.
Traga essa explicação para falar não de exploração, mas da diferença de tratamento. E me refiro à secretária de Desenvolvimento Econômico de Novo Hamburgo, Paraskevi Bessa-Rodrigues. Por que? Simples: emendou mais 15 dias de férias e segue em projeto pessoal na Arábia Saudita.
Foram 45 dias no fim do ano, 30 dias no início e mais 15 agora. Sob que argumento? Que estava com os períodos vencidos? E como isso aconteceu? Lembro que na iniciativa privada isso é ilegal. Se acontece, a empresa é multada e precisa pagar o período em dobro. Mas no serviço público…
Já escrevi que Paraskevi foi fundamental, por exemplo, na recuperação do empréstimo com o BID. Tornou o Município conhecido em órgãos internacionais. Mas não poderia ter feito isso. Se era tão importante esse projeto, por que não pegou uma licença interesse?
Ah, ela já pediu exoneração. Negada!
Enquanto isso…
…alguém tem informação de quando o Centro de Inovação Tecnológica, o CIT, entra em operação?