A capacitação foi realizada nesta segunda-feira, 24, na Escola de Gestão Pública (EGP), com o tema “A importância do preenchimento do SINAN pela atenção primária, com foco na saúde do trabalhador”.
Promovida pela Secretaria da Saúde (Semsad), por meio da Atenção Básica, da Vigilância Epidemiológica e do Núcleo Municipal de Educação e Saúde Coletiva (Numesc). A capacitação é dirigida para médicos e enfermeiros do município de São Leopoldo, foi ministrada por Rejane de Oliveira, coordenadora na Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat) da primeira região da Secretaria Estadual de Saúde (SES/RS).
Ela explicou sobre o que é o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), o Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador (SIST) e o Sistema de Informação sobre Mortalidade, SIM. “Desmantelando essas siglas temos o Sistema de Informação de Agravos de Notificação(SINAN) alimentado pela notificação e investigação de casos de doenças que constam da lista nacional. Temos o Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador (SIST) que tem como objetivo estabelecer a notificação compulsória de todos os acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Além disso, há também o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) que faz parte de todo esse processo sobre como é importante manter o preenchimento do SINAN.”
Esses três sistemas são importantes para as notificações dos acidentes de trabalho em todos os meios empresariais de um município. “São Leopoldo possui várias empresas que colaboram com a vigilância, entretanto, a maioria é bem resistente. A importância da capacitação é para conscientizar as equipes que estão lá na ponta para notificar, para que possamos conseguir gerar dados e informação a população de como está a saúde no município, sem criar uma utopia de que vivemos em um lugar sem nenhum acidente”, afirma a enfermeira do trabalho na Visat, Cassiane de Carlos.
A assistente social, Viviane Borges, representava a Vigilância Epidemiológica de São Leopoldo. “Eu acredito que os recursos são bem importantes, quanto mais conseguimos notificar e identificar esses acidentes, melhoramos o nosso atendimento médico e então há mais investimento para a vigilância destes casos. Toda a vigilância tem um bloco de alta e média complexidade que cuida especificamente da saúde do trabalhador”, comenta.
A assistente social e a enfermeira Cassiane reforçaram a importância da verba para a vigilância, já que assim é possível fazer a compra de materiais e fazer mais capacitações. “É importante reforçar para que os serviços de saúde notifiquem os casos de acidente, como os que ocorrem nas empresas, ainda mais em São Leopoldo que tem por exemplo um polo tecnológico e empresas grandes como a Taurus. Precisamos de informação para poder estruturar a vigilância de saúde do trabalhador”, relembra Cassiane.
Foto: Divulgação/PMSL