Estudo avaliou o índice de Sustentabilidade da Limpeza Pública de 2021, que colocou a cidade na 9ª colocação do RS.
São Leopoldo está entre as dez cidades gaúchas com melhor número de sustentabilidade da limpeza pública e é a cidade número um da Região Metropolitana da Grande Porto Alegre. A colocação é resultado da pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) em parceria com a PwC Brasil, divulgada levando em conta o índice de Sustentabilidade da Limpeza Pública (ISLU 2021), baseado na gestão dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, sob a óptica do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
O prefeito Ary Vanazzi comemorou o resultado. “Essa é mais uma comprovação de que o nosso trabalho vem cuidando bem da cidade, cuidando das pessoas e avançando cada vez mais, sabemos que ainda existem muitas demandas e o cuidado com a cidade e a sua limpeza é um compromisso coletivo, do governo, mas da sociedade de maneira geral”, avaliou Vanazzi.
A cidade está na 9ª posição entre todos os municípios do Rio Grande do Sul, e de acordo com o secretário de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb), Sandro Lima, o resultado é fruto do investimento em políticas públicas e gestão de resíduos sólidos. “Em 2017 quando assumimos, havia uma enorme crise financeira, dívidas, serviço com atendimento ruim e com muito trabalho, planejamento, organização, e apoio da comunidade, conseguimos mudar o cenário de alguns anos atrás e fazer com que São Leopoldo se destacasse entre as cidades gaúchas”, afirmou o secretário.
Desde 2017, a Prefeitura de São Leopoldo, através da Semurb, trabalha na gestão de resíduos sólidos investindo na coleta seletiva e domiciliar, por meio das cooperativas, que fazem a reciclagem e destinação correta dos resíduos. Hoje o município já conta com nove cooperativas e está próxima de assinar o contrato com a décima. Através das coletas e o trabalho realizado pelas cooperativas são recuperados mais de 9% dos resíduos sólidos gerados pela população, ou seja, mais de cinco mil metros cúbicos de resíduos recuperados por ano. De acordo com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a média nacional de recuperação é apenas de 2%. A chefe do Departamento de Áreas Degradadas da Semurb, Simara Gheno, afirmou que a coleta seletiva e domiciliar de porta em porta alcança 99,6% da população leopoldense, toda região urbana e grande parte da região rural do município. A Prefeitura de São Leopoldo através da Semurb disponibiliza três ecopontos, um no bairro Scharlau, Feitoria e Duque de Caxias, para a comunidade realizar o descarte adequado de até 1 m³/dia de resíduos como pneus, móveis, restos de podas e entulhos da construção civil. Em 2021, estes espaços receberam mais de 45 mil m³ de resíduos. De acordo com o planejamento da Semurb, a previsão é chegar em 2024 com dez ecopontos à disposição da população para que seja dado o destino adequado aos resíduos.
Foto: Divulgação/PMSL