Segundo a Defesa Civil catarinense, são cerca de quatro mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. Rio do Sul apresenta situação mais crítica. No município, nível do rio deve chegar a 11,5 metros acima do normal. Somente na cidade, são mais de mil pessoas desalojadas e 472 desabrigadas.
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A Defesa Civil de Santa Catarina já contabilizava 56 cidades prejudicadas pela chuva nos últimos dias. Cerca de 4 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, e mais de 1,3 mil casas foram danificadas pela inundação, destelhamento, queda de granizo ou deslizamento de terra.
Rio do Sul apresenta a situação mais crítica. No município, o nível do rio deve chegar a 11,5 metros acima do normal. Somente na cidade, são mais de mil pessoas desalojadas e 472 desabrigadas.
Já em Blumenau, a previsão é de que o rio chegue a 11 metros. No município foram disponibilizados 23 abrigos e o fornecimento de energia elétrica foi desligado preventivamente nas ruas próximas ao leito do rio.
No Estado catarinense, o volume de chuva nos últimos três dias é superior à média esperada para todo o mês de setembro. Os volumes mais significativos se concentraram no Vale do Itajaí, Planalto Sul, Grande Florianópolis, Meio Oeste, Planalto Norte e Litoral Norte.
Em Rancho Queimado, por exemplo, foram 242 milímetros de chuva. As barragens de Ituporanga e Taió também estão sendo operadas para tentar minimizar o impacto das inundações em Rio do Sul e Taió.
Deslizamentos e alagamentos
Mesmo com a previsão de redução no volume de chuvas nas próximas horas, a Defesa Civil catarinense mantém o alerta para o risco de deslizamentos de encostas e alagamentos nos municípios da Grande Florianópolis, Litoral e Planalto Norte, Vale do Itajaí, Litoral Sul, Meio-Oeste e Planalto e Litoral Sul. O governo do Estado montou uma força-tarefa para orientar e auxiliar a população.
Informações de ZH
FOTO: reprodução / ZH