Além da rua Independência, a 1° de Março e Bento Gonçalves receberão verbas para melhorias
Durante a tarde da terça-feira, 14, o Prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, assinou o contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal de R$ 30 milhões para a revitalização da rua Independência. Segundo o prefeito, a obra irá trazer o antigo pulmão da cidade de volta, “ precisamos ter coragem de enfrentar os desafios, quem não lembra da cidade quando tinha o valão da João Corrêa? Se tivesse do mesmo jeito a cidade não teria os investimentos que tem hoje e não teria o desenvolvimento que já alcançamos. Hoje é um dia histórico, a assinatura aqui desse contrato vai viabilizar a efetivação dessa importante obra de revitalização da principal rua do comércio de nossa cidade, a Rua Grande é o pulmão da cidade. Essa é uma das ações que vai colocar São Leopoldo num outro patamar, já somos a 6ª economia e a revitalização ajudará a cidade a se tornar a quarta maior economia do estado até 2024”.
O secretário Geral Nelson Spelaor, relatou que o projeto tem o propósito de retomar o coração da “Rua Grande”, e potencializar o processo sócio econômico da região. “ Uma das nossas maiores preocupações será tirar essa maçaroca de fios que estão à vista na rua. Temos um trabalho adiantado, que durante a obra, toda a fiação da rua será subterrânea.”
Além do investimento realizado na rua Independência, Ary Vanazzi, comentou que mais de 200 ruas serão pavimentadas em São Leopoldo, “ durante o ano passado, foram realizadas 200 pavimentações de ruas. A Câmara de Vereadores aprovou mais R$ 30 milhões, e iremos pavimentar mais 200 ruas novamente até o final do ano de 2024. Praticamente 90% da cidade terá calçamento, mas agora chegou a vez da nossa Rua Grande, o centro da cidade, um lugar que parece estar abandonado”, comentou.
Preocupação de lojistas com a obra
Uma das preocupações relatadas durante o ato, foi apresentada por Olinto Menegon, presidente da Câmara de Dirigente Lojistas (CDL) de São Leopoldo. Olinto mostrou-se preocupado com o início das obras. “O nosso telefone não para, todos lojistas me ligam, perguntando como vai ser o andamento do projeto. Toda reforma traz um transtorno, então ela vai trazer uma dor de cabeça para o poder público, mas as entidades estão aqui dando o braço para ajudar a conciliar e conversar com empresários para tentar achar uma estratégia. Pediria até para o prefeito para que não iniciasse essa obra no final de ano, pois é a parte do ano onde acontecem o maior número de vendas, e a gente está se reestruturando de uma pandemia, porque daqui a pouco o transtorno pode ser até maior”, relatou.
Foto: Divulgação/PMSL