E chegamos ao final do projeto, O Vale, com a assinatura da 40º e última coluna. Nesta missão que tanto me honrou nos últimos meses, de fechar a leitura deste histórico jornal impresso, em sua página derradeira. Missão cumprida! Falo na primeira pessoa, pois ao aceitar o convite do amigo e colega, Rodrigo Steffens, sabia da missão árdua que teria pela frente: pensar e escrever temas pertinentes ao cotidiano dos leitores, cumprido prazos em nossas agendas já tão cheias.
Sim, sei que falhei com nossos queridos editores, estourando horários de entregas em vários momentos. Algumas colunas foram enviadas em áudio, para a posterior degravação; outras foram enviadas perto da madrugada, para tentar minimizar a culpa do descumprimento dos prazos. Falhei, mas jamais por esquecimento ou desinteresse e, sim, pela agenda maluca que vivemos, quanto mais de viagens e reuniões, sempre em função do trabalho.
Mas, missão dada, missão cumprida e a sensação de poder colocar nas páginas de O Vale ideias que de uma ou outra forma ficarão eternizadas é muito significativo, valendo qualquer esforço. Sim, o que está no papel, quanto mais em um projeto histórico e singular como esse, vai para bibliotecas, vai para universidades, para escolas e um dia, será lido e estudado por muitos. Que orgulho, que responsabilidade.
Falei na primeira pessoa, no início deste texto. Agora, hora de trocar de lado e dizer, Rodrigo Steffens, a ti e a toda a tua equipe, missão mais que cumprida.
Não é nada fácil executar um projeto como este, de médio e longo prazo, com tantas edições impressas, para celebrar os 200 anos da Imigração Alemã ao Brasil, onde são essenciais quem vende, quem escreve, quem organiza, quem distribui. São muitos elos dessa cadeia e que, muitas vezes, passam sem a devida atenção do leitor. A caminhada é árdua, por isso, insisto em dizer que todos aqueles que fizeram parte dessa história, seja por uma ou por 40 edições, devem ter a sensação de missão mais que cumprida.
Importante ressaltar que nas páginas de O Vale não passaram apenas resgates históricos da chegada dos alemães no Rio do Sinos, muito antes pelo contrário. Todos os temas relevantes para a nossa região foram pauta, com o devido aprofundamento que o impresso consegue valorizar. A saúde, a segurança, a educação, os esportes, os costumes, as festas, as responsabilidades políticas e muitos outros temas estiveram por essas páginas.
Agora, por exemplo, novos prefeitos assumem a liderança de nossos municípios, seja para primeiro ou segundo mandatos, merecendo toda a atenção de O Vale, ampliando as cobranças a serem feitas aos eleitos, propondo caminhos e alternativas, orientando a população. Essencial esse papel! Por isso, reitero: dever mais que cumprido.
Nesta última coluna, desejo toda a sorte do mundo aos que venceram as eleições, torcendo para que a sorte se alie à competência de gerir cidades tão relevantes para a economia gaúcha e brasileira. Aos derrotados, o direito da oposição e da vigilância. Sempre feita com responsabilidade e transparência. Que ao final de quatro anos se possa dizer a todos: missão mais que cumprida. Sonhar não custa nada.
Enfim, nas últimas linhas desta coluna em O Vale, quero mais uma vez agradecer pela grandiosa oportunidade de escrever aquilo que penso. Obrigado, “Rodriguinho” (sim, nessa relação de tamanhos, eu sou o “Rodrigão”…)! Obrigado aos leitores, que tantas vezes se manifestaram, felizmente em sua maioria para elogiar, embora sempre estivesse aberto para críticas. E obrigado aos editores, pela compreensão, mais que essencial.
A todos, insisto em dizer: missão mais que cumprida!