Rio dos Sinos mantém quadro dramático, mas a chuva pode amenizar o drama ambiental
O nível de oxigênio dissolvido no rio dos Sinos registrou nesta quinta-feira (11) pequena redução em relação à última medição realizada na quarta-feira (10). Os técnicos do Serviço de Emergência Ambiental (Seamb) e do Laboratório da Fepam constataram ainda que a vazão do rio em Campo Bom, medida pela Agência Nacional de Águas (ANA), apresentou nova redução, passando de 23,3 m³ na terça-feira para 20,2 m³ por segundo.
Apesar da redução do nível de oxigênio dissolvido e da vazão, a previsão de chuva pode amenizar a situação do rio dos Sinos, avaliam os técnicos do Seamb. Conforme o engenheiro químico André Milanez, é necessário que chova na nascente do rio para que a vazão e oxigênio se mantenham estáveis.
O equipamento de injeção de oxigênio puro instalado na localidade do Pesqueiro, em Sapucaia do Sul, permanece ligado. O ideal é que se tenha um índice de ao menos cinco miligramas por litro (mg/L).
A medição do oxigênio desta quinta-feira teve o seguinte resultado: 3,7 mg/L no trecho da BR 116 (São Leopoldo), 3,3 mg/L no arroio João Corrêa, 2,9 mg/L no arroio Portão, 2,1 mg/L em Pesqueiro (Sapucaia do Sul), 2,3 mg/L no Passo do Carioca e 1,9 mg/L na divisa de Esteio e Sapucaia do Sul.
Já na quarta-feira, a medição apresentou 4,1 mg/L no trecho da BR 116 (São Leopoldo), 3,5 mg/L no arroio João Corrêa, 3,2 mg/L no arroio Portão, 2,8 mg/L em Pesqueiro (Sapucaia do Sul), 2,8 mg/L no Passo do Carioca e 2,3 mg/L na divisa de Esteio e Sapucaia do Sul.