Vale do Sinos integra as regiões mais atingidas pelas chuvas no Estado, segundo a Defesa Civil
O subchefe da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, tenente-coronel Marco Aurélio da Silva Forlin, informou nesta terça-feira que o levantamento do órgão incluiu o Vale do Sinos entre as regiões mais atingidas pelas fortes chuvas que caíram sobre o Estado no final de semana.
Segundo Forlin, as primeiras providências foram de atendimento a população, retirada de pessoas de áreas de risco e isolamento de locais perigosos. Técnicos da Defesa Civil estão realizando visitas em diversas cidades, avaliando danos e orientando os prefeitos na análise dos processos de situação de emergência.
Forlin sobrevoou todo o Estado nesta segunda-feira, analisando os pontos de risco. Segundo levantamento, além do Vale do Sinos, as regiões mais atingidas são o Vale do Taquari, Vale do Caí, Metropolitana, Vale do Rio Pardo, Alto Jacuí e Paranhana.
A Defesa Civil do Estado registrou nesta terça-feira mais três municípios em situação de emergência, devido às chuvas que ocorreram no Estado desde a última quinta-feira. Aratiba, Itatiba do Sul, Cruz Alta, Barra do Rio Azul, Bom Princípio, Pareci Novo, Nova Esperança do Sul, Erval Grande e Espumoso já decretaram situação de emergência.
A Defesa Civil ainda está aguardando o decreto de mais dois municípios: São Sebastião do Caí e Montenegro. Em todo o Rio Grande do Sul, 3.631 pessoas ficaram desabrigadas, mas cerca de 20 mil pessoas foram atingidas pelas fortes chuvas.
Pela manhã, a governadora Yeda Crusius afirmou, durante o programa Conversa com a Governadora, da Rádio Piratini, que as chuvas – as mais intensas dos últimos dez anos -, mereceram total atenção de todas as áreas do governo que passaram a atuar em parceria com os municípios atingidos.
“A Defesa Civil está presente nestas comunidades, levando o que for necessário, cobertores, alimentos e medicamentos. A Campanha do Agasalho que estava se encerrando, se estende para ajudar. Estamos em alerta para qualquer outra eventualidade, em função dos fortes ventos que ainda persistem e represam os rios”, garantiu.