Novo Hamburgo tem 43 casos confirmados enquanto Igrejinha acumula quase 700 casos em menos de um mês.
Nossa reportagem vem recebendo, nos últimos dias, mensagens de diversos leitores sobre o atendimento de dengue nas Unidades de Pronto Atendimento de Novo Hamburgo, as UPAS. No sábado, um leitor disse que ficou mais de 5 horas aguardando atendimento na UPA Centro. “É muito complicado, além do desconforto”, disse a leitora.
Em São Leopoldo, em outro relato, um idoso evoluiu para quadro de dengue hemorrágica. O filho, Diogo Machado, disse que a família ficou horas na UPA aguardando atendimento, sem solução. Além disso, outros leitores vêm reclamando da falta de fiscalização, por parte do município, e da conscientização das pessoas sobre possíveis focos de dengue na cidade.
TÂNIA TEREZINHA
Após as reclamações, o reportagem deste portal conversou com a diretora-presidente da Fundação de Saúde Pública (FSNH), Tânia Terezinha, que confirma o aumento de casos na rede SUS. “Aumentou muito o número de atendimentos, tanto na UPA Canudos, quanto na unidade do Centro. Estamos recebendo muitos casos de cefaleia, dor abdominal. Precisamos aguardar o resultado dos exames para isso”, contou Tânia, salientando que é preciso ter cuidado.
CASOS
Novo Hamburgo contabiliza 43 casos confirmados no município até o momento e outros 99 suspeitos que aguardam confirmação pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).
IGREJINHA
O município com cerca de 37 mil habitantes, vive um surto da doença. Os casos começaram no fim de fevereiro e atualmente são 696 pessoas com a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti em menos de um mês. Dessas, cerca de 70 ainda estão com dengue. Nesta segunda, sete pessoas estão internadas na cidade em função da doença — todas com quadros leves ou moderados. No início do mês, a Prefeitura adquiriu um pulverizador para espalhar larvicida pela cidade. O serviço é feito duas vezes por semana pelo Corpo de Bombeiros.
Com informações de Dudu Schmitz
Foto: Divulgação/PMNH