Seqüestro na capital carioca fez passageiros reféns por cerca de uma hora, deixando vítimas em estado de choque e quatro feridos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Na noite desta terça-feira, 09, cerca de 10 passageiros foram feitos reféns no seqüestro de um ônibus no Rio de Janeiro. O crime aconteceu por volta das 20h30, na pista da direita da Avenida Presidente Vargas, sentido Praça da Bandeira. Três criminosos armados com pistolas e granadas causaram nervosismo e apreensão entre as vítimas.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, quatro pessoas foram baleadas. Um homem foi atingido de raspão na perna e já foi liberado do hospital. Uma mulher levou um tiro no tórax e está no CTI, em estado grave. Outra mulher foi atingida na coxa e passa bem, e o homem foi baleado no pescoço e está em observação. Além dos quatro, um policial foi ferido na perna, e foi levado para o hospital central da Polícia Militar.
Um dos reféns, Hélio Gomes, foi obrigado pelos criminosos a assumir a direção do veículo, após o motorista conseguir fugir. Apesar da falta de experiência, ele contou que manteve a calma e que conseguiu fugir depois de passar por um cerco montado pela Polícia Militar (PM). “Fui ameaçado, sempre com arma na cabeça”, relatou o passageiro.
“Foi tudo resolvido de uma forma muito rápida. A informação que eu tenho é de que dois policiais estavam a serviço a pé e receberam a informação de homens armados no ônibus. Eles foram checar e constataram que havia sim. Pediram reforço pelo rádio. Houve o primeiro cerco, os criminosos conseguiram passar com o ônibus, um segundo cerco que eles tentaram passar por cima do canteiro. Há informações de que não era o motorista dirigindo. E aí fizeram o terceiro cerco”, relatou o comandante da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, após a rendição dos bandidos.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou pouco antes das 21h30 de terça, que o sequestro havia chegado ao fim após dois bandidos se entregarem. Um terceiro sequestrador havia saído do ônibus mais cedo e foi preso em flagrante quando recebia atendimento num hospital, em Copacabana, na Zona Sul. A polícia disse que o quarto suspeito do crime já foi identificado e que vai pedir a sua prisão preventiva.
Com informações de G1
FOTO: Marcos de Paula / Agência de Estado / AE