Thiago Rufatto faleceu na última segunda-feira, quando ele e os amigos se depararam com um cabo de pesca, no qual o estudante de Canoas ficou preso.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O estudante de Administração de Empresas Thiago Rufatto, 18 anos, morreu afogado em Capão da Canoa, na tarde de segunda-feira, dia 1º, quando sua prancha enredou-se numa rede de pesca.
Ele foi socorrido, mas morreu a caminho do Hospital Santa Luzia. Filho mais novo do professor universitário Osmar Rufatto, Thiago, morador de Canoas, e três amigos surfavam quando depararam com um cabo de pesca. Todos superaram o obstáculo, menos Thiago.
“Os amigos contam que Thiago afundava e voltava à superfície. Fez isso algumas vezes, até que não voltou mais”, diz o pai, de 58 anos, que sepultou o caçula às 17h de terça-feira, 02, no Cemitério São Vicente, em Canoas.
Sem conseguir socorrer Thiago, os amigos saíram da água e reuniram um grupo de pessoas para puxar a rede. Quando a corda que sustenta o artefato foi retirada, Thiago não estava preso à malha. Seu corpo foi encontrado boiando, por volta das 19h, num intervalo de tempo em que amigos e familiares estimam em 30 minutos.
Estudante do terceiro semestre de Administração na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, Thiago era apaixonado por surfe e pela língua inglesa. No ano passado, ele uniu o útil ao agradável: passou seis meses aperfeiçoando o idioma em San Diego, na Califórnia, costa oeste dos EUA.
Segundo Vitor Leiria de Vasconcellos, 19 anos, ele, Thiago e outros dois amigos entraram no mar próximo ao centro de Capão. “A gente já surfou em várias praias do nosso Litoral e sempre respeitou locais com sinalização, mesmo quando as placas são ridículas de tão pequenas. Ontem (segunda-feira), se tinha placa de pesca, ninguém viu. Tenho quase certeza de que não era local de pesca”, diz Vitor.
As circunstâncias da morte devem ser apuradas pela Delegacia da Polícia Civil de Capão da Canoa.
Informações de ZeroHora.com
FOTO: arquivo pessoal