Fatima Daudt chegou ao PSDB, em 2016, convidada pelo deputado federal Lucas Redecker. Depois de presidir a ACI, foi o fato novo nas eleições municipais daquele ano e se elegeu prefeita, vitória conquistada graças ao crescimento na última semana de campanha. Em 2020 buscou a reeleição, com a chancela do primeiro mandato, e ainda apoiada por Redecker. Mas a relação política entre os dois ruiu. Fatima deixou o PSDB, foi para o MDB, durante a campanha para as eleições gerais do ano passado.


Mais do que se evitarem, a relação entre os dois virou queda de braço. O que pode custar o acordo firmado em 2020, quando a prefeita se reelegeu, pelo PSDB, com o MDB de vice. De lá para cá as coisas mudaram. Ela foi para o MDB e o vice, Márcio Lüders, virou tucano. Na prática, nada mudou, pois os dois partidos seguem no comando. Só mudaram as relações.
Pesquisa recente mostra que há condições deste grupo fazer o sucessor, caso permaneça unido. Se dividirem os interesses, também vão dividir os votos. E, assim, abrir caminho para outra candidatura. Esta queda de braço teve início por motivos que os dois sabem. Talvez seja coisa apenas deles.
Vamos ver se os caciques estaduais dos partidos vão fazer alguma coisa para que isso não represente perder o comando de uma das maiores cidades do Rio Grande do Sul.
Governador na região
O pedágio e o ministro
O deputado federal Lucas Redecker (PSDB) acompanhou o prefeito de São Sebastião do Caí, Júlio Campani (também PSDB) e a procuradora-geral de Portão, Tatiana Sampaio, em reunião com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Alberto Barroso. O encontro ocorreu nesta terça-feira, 30, no STF, e tratou da instalação do pedágio em São Sebastião do Caí. Redecker expressou sua profunda preocupação em relação à implantação do pedágio no município. Isso sem falar o valor da tarifa…
Reverência aos…
…prefeitos de Portão, Kiko Hoff, e São Sebastião do Cai, Julio Campanhi, que se uniram por uma solução para a praça de pedágio entre os dois municípios. Além de caro, quase 12 reais, vai ficar no meio de um bairro. Os cidadãos, e também a economia, não merecem.