Dezenas de professores da Rede Municipal de Novo Hamburgo estão realizando, nesta quarta-feira (16), junto ao Sindicato dos Professores Municipais (Sindprof), um protesto em conjunto com a “Mobilização Nacional da Educação”, que ocorre em todo o país nesta quarta. Na cidade, a mobilização começou por volta das 9h, em frente à prefeitura de Novo Hamburgo.
As principais reivindicações do movimento, em âmbito nacional, são: cumprimento do piso do magistério 2022 (R$ 3.845,63 e 1/3 de jornada extraclasse) em todas as redes escolares; regulamentação do piso salarial dos profissionais da educação (art. 206, VIII da Constituição Federal); valorização dos planos de carreira, contratações por concurso público e contra a Terceirização na educação; revogação do “Novo Ensino Médio” excludente e de formação minimalista dos estudantes.
Por conta do protesto, várias escolas da cidade estão fechadas nesta quarta. No colégio São Jacó, dois leitores afirmaram que alguns professores não estão na escola. Já no colégio Padre Reus, do bairro Santo Afonso, apenas uma criança foi para a escola.
NOVO HAMBURGO
Posicionamento que a redação do valedosinos.org recebeu da prefeitura de Novo Hamburgo. “Mesmo com a mobilização nacional, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) orienta que as aulas sejam mantidas, nesta quarta-feira, dia 16, na rede municipal de ensino, que abrange mais de 24 mil estudantes em Novo Hamburgo.
Quanto à reposição salarial, a administração informa que abriu na sexta-feira, dia 11, a negociação coletiva para a revisão geral da remuneração dos servidores, entre os quais os professores. A proposta de reajuste apresentada pela administração naquela reunião foi de 10,89%, zerando as perdas inflacionárias até abril de 2021.
O Município destaca ainda que, de forma paralela, mantém uma mesa permanente de diálogo para tratar de outras pautas específicas do interesse do magistério.”